segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Dica interessante


Já havia postado sobre o Cia. Oriental, um restaurante do bairro da Liberdade em São Paulo.
Fui quinta (21) novamente, montei um prato com aquilo o que acredito ser a alimentação adequada e equilibrada por orientação da nutricionista da clínica.
Dos 88 quilos que pesava no dia da cirurgia em julho/09, a última pesagem indicava 75 (minha meta, sem pressa: 70 quilos).
Sinto-me melhor, sem dúvida.
Não há milagre e nem fórmula: fechou um pouco a boca e fixando-se nas frutas, verduras, legumes, sucos, chás e água, tudo muda de figura.
Sem deixar de comer, claro. Importante é 'beliscar' uma fruta, um iogurte ou copo de leite a cada duas ou três horas. Bolacha? Talvez. Não transforme em regra.
Nos restaurantes por quilo, entre, analise a pista fria e quente, e coloque no prato não o que seus olhos comem, mas o que seu estômago realmente necessita.
Ninguém é de ferro, mas um refrigerante zero no almoço de domingo vai bem. Não pode virar rotina, quando tudo é refrigerante. Um copo ou dois, no máximo. Dois litros, não. Como não uso bebidas alcóolicas, para mim se torna mais fácil.
Frequentava academia antes da cirurgia e pretendo retornar assim que minha vida voltar ao normal.
Uma sobremesa como uma gelatina leve além da fruta é bom. Mas sem exageros. Nada de metade de um bolo de chocolate, como fazia até bem pouco tempo... Uma fatia, para quem almoçou ou jantou é o ideal.
Subsitutuo a fatia de bolo ou mousse por uma lasca de chocolate 70% de cacau: além de ser mais amargo, traz os benefícios dos flavonóides. E só.
Acima de tudo: comer devagar, mastigando 30 vezes o alimento, sentindo seu sabor. O estômago se encarrega de enviar um sinal ao cérebro que já está saciado e você não sente mais necessidade de 'mergulhar' em mais comida.
Uma refeição que dure em torno de meia hora é o ideal. Nem sempre dá tempo por causa dos compromissos do dia a dia. Mas procure seguir o que for possível.
O restaurante oferece também pratos ocidentais como carnes grelhadas, espetinhos e o tracional arroz e feijão.
No 3o andar é por quilo. No andar superior o sistema é à la carte.
O forte do lugar são os peixes como tainha grelhada, sashimi (peixe crú) e o sushi (bolinho de arroz enrolado em alga).
Como entrada, a sopa missô é cortesia da casa e vem com cebolinha e tofu em cubos (queijo de soja).
Nas fotos do prato que montei observa-se, camarão na chapa, sashimi de atum, salada de vagem, beterraba e brócoli, sushi tradicional, de rúcula, atum e de manga, que nunca havia comido. Confesso que não aprovei esta novidade 'sushizeira'.
Fujo dos refrigerantes, optando pelo chá verde (gratuito). A fruta, de sobremesa, é à vontade. Na saída, um cafezinho cai bem.
O Cia. Oriental fica a 40 metros do metrô Liberdade, com acesso pela rua Galvão Bueno e avenida Liberdade.
Aos finais de semana e feriados costuma lotar, pois a feira de artesanato da praça da Liberdade atrai centenas de visitantes.
Ah, sim: o site para conhecer mais é http://www.ciaoriental.com.br/site.htm

Finalizando:
O estômago é como uma 'bolsa elástica', como explicou uma técnica em nutrição em Araraquara (SP).
Comeu em exagero, incha. Controlou a boca, desincha e com o tempo seu peso diminuiu.
Tem que ter o que batizei de DDO:
Determinação, Disciplina e Organização
Seu corpo vai agradecer.




sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Sono conturbado

Meu sono, desde o início da quimioterapia, tem sido conturbado.
Sinto muito sono durante o dia, cochilo à tarde, volto a cair na cama à noite, mas não é reparador das energias. Durmo, mas não descanso.
Consequência:
Os sonhos que tenho tido ultimamente são estranhos. Pelos lugares e circunstâncias.

Em um deles, da noite desta quarta (20), estava internado num quarto de hospital, mas era como uma sala de aula de um colégio de padres perto de casa. Eu nunca estudei lá.
Aquelas janelas enormes de madeira davam visão para um grande pátio. Mas eu estava internado lá, esperando para ter alta, quando avisaram que teria que ficar mais alguns dias.
Sei que havia muitas pessoas no pátio, parecia hora do intervalo. Quando abri a porta do quarto, dava para um corredor central enorme, largo, típico de colégio católico.
Ao mesmo tempo via pessoas passando, parecia conhecer, mas não conseguia identificá-las.
Dei uma espiada nesse pátio, vi um menino passar por mim num triciclo, ir até um armário do outro lado do pátio, abrir, pegar um giz e voltar pelo corredor.
Ao retornar ao quarto, um pouco aborrecido pela notícia de não ter alta (não sei o motivo da internação), sentei em uma poltrona e pensei passar o final de semana naquele lugar, fechado, sem ninguém, sem movimento, apenas o guarda da portaria no portão de entrada. Deu um vazio.
Outra noite sonhei que estava em um lugar cheio de gente, indo e vindo, lembra o pátio da Uniara. Tentava conversar com algumas pessoas, mas elas não me ouviam ou viam. Aquilo começou a me sufocar, a desesperar, sem conseguir efetivar contato com ninguém. A sensação é que não estava dentro de mim.
Há um certo tempo sonhava que estava no metrô, mas para embarcar, tinha que pular até o vagão na linha oposta.
Aquilo me desesperava por ter que pular uma distância muito grande, pensar nos segundos que me restavam antes da partida e embarcar no único vagão parado na plataforma oposta. Normalmente cada composição do metrô paulistano leva oito vagões por viagem. No sonho era um só.
E foi antes do filme Ghost, em que o Sam pulava de um vagão ao outro no túnel.
Um tipo de sonho recorrente é estar num elevador e simplesmente ele inicia queda livre no poço. Sou atirado contra o teto e não consigo fazer nada até parar, jogando-me no chão.
Em seguida o elevador começa a subir tão rápido que não posso me levantar do chão, tamanha é a velocidade que alcança.
Quando criança adorava andar de elevador. Fiquei preso uma vez num elevador em Niterói (RJ).
Fora isso, sonhar que está correndo no meio do mato e cair num buraco acontecia muito quando estava cansado.
Isso acontceu numa viagem para Brasília (DF) em 1979, uma viagem de 14 horas a partir de São Paulo.
Estava cansado, mas tão cansado, que ao dormir, sonhei que corria no mato, em desespero -olhando para trás o tempo todo-, até cair num buraco. Acordei assustado.
Até hoje não encontrei explicações.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Mais pedágio...

Quando se diz que São Paulo é um estado de calamidade há 16 anos, fica fácil provar com notícia publicada hoje no portal UOL:

Trechos sul e leste do Rodoanel vão gerar receita diária de cerca de R$ 2 mi em pedágios
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/01/20/ult5772u7114.jhtm

Mais quatro pontos de cobrança em cada trecho virão, a R$4,50 e R$6,00 cada sentido.Arrecadação: R$2 milhões/dia. Aí fica fácil.
Quero um pedágio para mim neste Natal 2010: dinheiro vivo e ele vem até você.
Antes se dizia quando passávamos por uma cidade pequena que não dava tempo de engatar a segunda marcha para estar fora dela.
Aqui em São Paulo são os pedágios.
Se alternância de poder é salutar, chegou a hora do paulista acordar para a vida.
É assim que se trabalha por você?

Indonésia: punição real

Dois brasileiros surpreendidos há quase seis anos por tráfico de drogas no aeroporto de Jacarta na Indonésia foram sentenciados à morte pela justiça local.
Eles tentaram entrar no país com cocaína. Foram julgados e aguardam execução no corredor da morte.
Um deles, aos 48 anos, concedeu entrevista à Folha de S.Paulo, publicada sábado.
Apresentou-se arrependido e alegou que estava endividado em US$250 mil com o hospital onde foi atendido após acidente como instrutor de asa delta.
O 'surfista do pó' deveria ter apelado às autoridades diplomáticas brasileiras e à imprensa ao voltar do coma em que permaneceu.
Mas nããooo! Aceitou transportar cocaína em uma prancha de surfe para conseguir dinheiro e quitar a 'dívida' do hospital. Foi flagrado.
Conversa! Tinha ciência da pena capital e a conversa do $$$ fácil o fez cair em tentação.
Pesquisei rapidamente e descobri que em outubro de 2009 oito mulheres e dois homens foram presos com heroína no mesmo aeroporto.
Esta é a diferença: traficante preso na Indonésia tem punição real: morre ou apodrece numa prisão sem regalia. Paises asiáticos ou de ordenação islâmica possuem essa característica.
No Brasil o preso por tráfico 'encarrrrna' o personagem aventureiro da novela 'Viver a Vida': 'viajandããoo', 'ísssperrrto', usufrui de estrutura completa: saída temporária, rebelião, celular, 'mulheeerrr' (visita íntima), banho de sol, atendimento preferencial em hospital e até um churrasquinho com chope, como foi em uma cidade da região de Ribeirão Preto, onde a cadeia tinha esse tipo 'maneeeiirooo', 'bolaaadãoo'  de tratamento VIP. Se bobear, vai votarrrr também, aí, sacou?
Só falta nossas autoridades pedirem clemência aos indonésios. Ele só traficou seis quilos de cocaína em uma prancha de 'surrrrrfee', 'tá ligado'?
Nada demais. Errados estão os indonésios.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Detento vota?

- Google ameaça encerrar as operações comerciais na China, que responde por 30% do faturamento da empresa. A alegação é censura pesada e a ação de hackers a mando do governo chinês em contas do Gmail pertencentes a ativistas de direitos humanos. O Google enfrenta também um concorrente loca, na verdade uma cópia do buscador americano: o baidu.

A China produz algum produto legítimo, 100% desenvolvido lá?



- Só faltava essa: o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve abrir votação aos ministros da Casa para decidir a instalação de urnas eletrônicas em presídios.150 mil presos estariam aptos a exercer o direito ao voto.
O problema seria apertar os números com as algemas. Capaz de votar errado e (re)eleger algum ladrão (em todos sentidos imagináveis).
Para que presídio, então? Vivemos presos em nossas casas e eles podem votar com a urna chegando até eles?
Ideia de intelectual que vive em sala com ar condicionado às custas de estudos da violência, pagos pelas universidades públicas. Ou seja, com nosso $.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

São Paulo, estado de calamidade

- Desde ontem (17) mais uma praça de pedágio funciona em São Paulo. Fica em Osasco, na rodovia Castello Branco, nos quilômetros 18 e 20. A agência estadual que autoriza a implantação dos postos de cobrança (Artesp) argumenta que o valor será diluído em dois valores nas pistas expressas. Apenas quem utilizava as marginais da rodovia eram os pagantes. O valor cai de R$6,50 para R$2,80 para veículos de passeio. No quilometro 33 a tarifa ‘cai’ de R$11,60 para R$5,60. A população de Jandira, Itapevi e região ficou satisfeita começar assim 2010. Todos pagam agora. E mais, claro. Que bonzinhos!
Outras dez praças de pedágio serão instaladas no complexo Tamoios-Rio-Santos, assim que privatizadas.
Três pontos de cobrança funcionam desde dezembro na rodovia D. Pedro I, região de Campinas. Assim é fácil: recupera-se, constrói-se (Rodoanel) com dinheiro público para entregar de mão beijada às concessionárias.
O plano de implantar uma praça de pedágio entre Araraquara e São Carlos na rodovia Washington Luís está sepultada mesmo? Foram rumores? E a SP 255 entre Araraquara e Jaú? Os comentários sobre a privatização deste trecho não calam.

A média é de um pedágio a cada 33 quilômetros no estado. Pior: gastam também uma montanha de dinheiro do contribuinte com propaganda aos quatro cantos.
Outro exemplo de gastança com publicidade derrubada pelos fatos: a estatal de saneamento Sabesp divulga que os córregos que margeiam o rio Tietê receberam tratamento de primeiro mundo e estão limpos e recuperados. As chuvas fortes se encarregaram de mostrar a realidade. Veja no YouTube o que disse o governador José Serra sobre o assunto em http://www.youtube.com/watch?v=F-w5JOOGiiw
A mesma estatal é apontada pela Folha por fornecer água contaminada com coliformes fecais (leia-se cocô) em Bertioga, litoral sul. A direção nega, mas o jornal prova a existência de um relatório interno com a conclusão.
- A secretaria estadual dos transportes contribuiu com sua parcela de bondade ao reconhecer que não estavam preparados para suportar sobrecarga no sistema de pagamento de IPVA nos bancos, aberto esta semana para a temporada 2010. Quem não conseguiu pagar o tributo com placa final 1 na data prevista pelo governo tem agora até o dia 21 para fazê-lo, mas apenas em parcela única. Como se todos motoristas estivessem ávidos, desesperados em pagar IPVA com prazer. A mesma situação ocorreu em 2009. Nada foi resolvido, apenas afinaram as desculpas que todos queriam pagar ao mesmo tempo. Piada sem graça.
- Na capital uma cratera abriu novamente na avenida Nove de Julho e a imprensa revelou que desde 1980 o problema é empurrado.
 Em 2004 a então prefeita Marta Suplicy (PT) assinou uma licitação para obras de construção de novas galerias de águas pluviais e um piscinão sob a avenida. Em 2005, o prefeito José Serra (PSDB) suspendeu a licitação. Neste verão a cratera surgiu novamente.
Pressionado, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) -que era vice de Serra-, decidiu reabrir a licitação. Se não foi feito em seis anos, reabrir a licitação por quê? Para inglês ver?
- Outra situação semelhante: em 2004 a prefeita ordenou a compra de contêineres de lixo para serem instalados nas principais ruas e avenidas, e assim diminuir o acúmulo de lixo. No ano seguinte Serra abandonou o projeto e Kassab simplesmente ignorou. Resultado: as cenas de montanhas de lixo pós-enchente na cidade são comuns.
- Obras de ampliação do metrô paulistano estão  com o cronograma atrasado nas estações Vila Prudente e Higienopolis-Mackenzie. A promessa é de concluir em março.
A estação Sacomã começou a operar experimentalmente este mês, mas já foi aberta ao público em horários restritos. Vale lembrar que a mesma pressa eleitoral causou acidentes com vítimas fatais, como o desmoronamento da estação Pinheiros em 2007.
Por falar nisso, e as vigas do Rodoanel que desabaram? Quem pagou a conta? Cadê a imprensa que tanto lota páginas e páginas sobre o panetone em Brasília e se cala diante disso?
São Paulo é muito mal administrada há quase 16 anos.
É assim que se trabalha por você?

domingo, 17 de janeiro de 2010

sábado, 16 de janeiro de 2010

Tolerância zero ou rabugice?

Encontrei este blog depois de tentar assistir televisão ao som de uma motocicleta com escapamento aberto  desfilando n vezes em alta velocidade na rua de casa aqui em São Paulo:

http://radioloandafm.wordpress.com/2008/02/08/08-fev-escapamento-aberto-esta-errado/

Qual é a tua reação quando você está passando por alguma rua da tua cidade e de repente passa uma mot0 com o escapamento aberto ( Barulho causado pela retirada do miolo do silencioso ou furo no cano de descarga) do seu lado?

Voce sabia:
Uma prática que vem se tornando comum entre motociclistas é mais um motivo de irritação geral e complica a convivência entre motos, automóveis e pedestres, que já não é das mais saudáveis. Trata-se de uma adulteração no escapamento das motocicletas, em alguns casos, retirando-se o miolo do silencioso (peça que reduz o ruído do motor); em outros, furando-se o escapamento. O objetivo alegado é aumentar o barulho, para que a presença da moto seja percebida mais facilmente, mas o resultado é o incômodo causado a motoristas, pedestres e até outros motociclistas, que condenam o ato. A adulteração é proibida pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB. A infração está prevista no artigo 230 do CTB, que proíbe o ato de: “Conduzir o veículo com descarga livre ou silenciador de motor de explosão defeituoso, deficiente ou inoperante”. A multa é grave, de R$ 127,69, mais perda de cinco pontos na carteira. Além disso, o código prevê que o veículo deve ser retido para regularização. Nesse caso, porém, como o procedimento não pode ser realizado na hora, a medida é reter o documento e liberar a moto para o reparo. Para o proprietário da moto voltar para casa sem o risco de novo transtorno, a Polícia Militar explica que o canhoto da multa vale como recibo, que justifica, somente no mesmo dia, a circulação com o veículo, sem documento. Depois de consertada, o proprietário deve comprovar o reparo e retirar o documento no Detran.
Isto incomoda e muito. Vamos tomar as devidas providências?

Logo abaixo há um comentário postado por um tal 'André Barros':

André Barros Disse:

Abril 2, 2008 às 1:17 am
Responder


cara, vai arrumar oq fazer meu amigo. se o proprietário da motocicleta gosta do escape aberto o problema é dele. Ao invés de adotar medidas contra, que tal vc fazer uma campanha para respeitarem os motociclistas? ou para retirar as latas velhas que transitam pela rua. isso sim causa problema. Ou a fumaça que é emitida pelo carros. ou ainda, para não usarem os carros sem necessidade, pois além de consumir muito mais combustível causa enorme transtorno na vida de todos, já que gera engarrafamento, ai aqueles que dependem de onibus chegaram atrasados e perdem horas nas própria vida.
abs. tem coisa muito mais importante pra se preocupar do que oescapamento da moto . abs

Esse energúmeno, além de ter uma mente embotada, não entende que a lei preconiza a punição para escapamento aberto, muito branda por sinal. A punição deveria ser uma rajada de metralhadora na moto e no mineral que dirige desta maneira, julgando-se no direito de mostrar quão negativo é seu Q.I. Motociclistas conscientes são poucos. Estes conseguem dirigir uma moto sem se matar, matar os outros e respeitando a lei do silêncio, que ao contrário que a maioria pensa, não vige das 22h às 6h e sim 24 horas. Está no Código Civil.



Mais: pede moto emprestada ‘pros nóias’ amigos seus para mostrar sua ignorância aos que estão ao redor.


Pior: o que é abs? ABS é um sistema de freios? abs é abreviação de observação? É obs., então. Se abs for abraços, peço desculpas, mas não utilizo o internetês ou burrês, típico de sujeitos assim. Uma moto possui mais neurônios.


O pior foi digitar 'escapamento aberto' no Google Imagens para ilustrar este post e encontrar logo de cara:
Bom final de semana.




quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Economia, mia, mia...

Outro dia fiquei surpreso com a quantidade de papel usada para comanda em um restaurante da rede Habib´s.

Não seria mais prático produzir aquelas comandas magnéticas e distribuir para cada pessoa que ingressasse, como os postos Graal?
Poderia consumir muitas esfihas e simplesmente aproveitar um momento de maior movimento no caixa para sair sem pagar nada. E ainda levando a 'gigantesca' comanda comigo.
Ficaria envergonhado se fosse o proprietário...

Dia do diabetes, com Coca-Cola

Fotografo, guardo e posto.
Tem sido assim, mas não sei por qual motivo estas imagens ficaram para trás.
14 de novembro de 2009, Dia Mundial do Diabetes.
Local, parque da Aclimação, São Paulo.
Desconheço se houve alguma mobilização em Araraquara (SP), mas a que vi e fotografei por aqui tinha um elemento muito estranho para o evento que teve a participação das estudantes da Unifesp:

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Galinha e galinhada


Se todo jornalista é chato,
galinha serve para...
No cinema era Kramer versus Kramer.
Este seria Galinha versus Galinhada?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Charge atual

A charge tem uma certa idade, mas cai igual uma luva para ilustrar como os Poderes se degradam cada vez mais. No caso, o Judiciário. É ler os jornais e interpretar nas entrelinhas.


segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Compensação

Acabo de ver no portal UOL uma notícia sobre a corrupção no Distrito Federal, conhecido por 'mensalão do Democratas'.
Além desse 'mais um caso' que ficará impune, condenado ao limbo do esquecimento, pergunto:
Se nossa passagem pela Terra é efêmera e aprendemos a conduzi-la nos princípios morais herdados de outras gerações, haverá compensação para esses que são desesperadamente apegados ao bem material ($$$) e deixam a população sem saúde, educação e previdência, para não entrar em outras questões coletivas?
Minha crença na figura maior (respeito os agnósticos e ateus) não aceita que no dia em que pesarmos na balança tudo o que produzimos (ou não), esses espíritos simplesmente consigam sair impunes igualmente aqui.
O mesmo vale para criminosos que estupram, assassinam, traficam em nome de objetivos tão torpes quanto.
Sempre aparece a pergunta quando um ente querido parte de forma inesperada: "Por que fulano ao invés de tanta gente inútil habitando os quatro cantos da face da Terra?"
Nesse caso acredito que as tarefas, missões, provas e expiações de cada um tenham se encerrado. Com o tempo aceitamos, mas não compreendemos.
Essa gente corrupta e desavergonhada ficará no mesmo patamar que o nosso na prestação de contas?
Vale a pena seguir as regras? Sim, claro que sim (dormir com a consciência serena ao final de cada dia é uma das motivações).
Em realidade a torcida é que um raio despachasse de forma antecipada para o quinto esses estorvos.
Antes eles do que eu.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Ato falho



Na minha infância me divertia com as linhas cruzadas ao telefone. E aquele número que discávamos (discar, lembra?) para fazer o aparelho tocar a campainha?
O que dizer então ao ligar para a casa de uma pessoa, perguntar por ela e ouvir a resposta que não há ninguém com o nome.
Não! Não era engano. Quem atende pode causar confusão trocando as bolas.
- “Alô, por gentileza a Fernanda (nome fictício) se encontra?”
- “Fernanda? Não tem ninguém com esse nome”, foi a resposta.
-“Não é 5555 5555?”
-“Sim, é”. A voz feminina que me atendeu emendou: “Mas não tem ninguém com esse nome”.
Ué? Enlouqueci? O número está certo. Insisti com a pergunta e a voz jovem disse o mesmo, dando o primeiro sinal que queria se livrar do chato aqui.
Talvez ela estivesse vendo TV, no Orkut, MSN, Twitter e o bendito telefone toca para atrapalhar. Será que estava de saída e apareci para atrasar o compromisso?
Em ocasiões assim pensa-se mil coisas ao mesmo tempo, mas a pergunta não quer calar:
-“Tem certeza absoluta que a Fernanda não está?”, já esperando uma resposta menos cordial diante do repeteco.
Ouvi outra negativa. Agradeci, pedi desculpa e desliguei. Fiquei matutando. Estão de brincadeira comigo ou a pessoa foi abduzida?
Minutos depois recebo a ligação da Fernanda esclarecendo o mal entendido. Uma amiga da irmã estava por lá e atendeu a ligação. Porém como todos a conhecem pelo apelido, obviamente que a última coisa que lembraria seria chamar pelo nome.
Isso ocorreu uma vez quando meu primo de Brasília estava aqui em casa e ligaram perguntando por ele. Mas pelo nome e não por seu apelido. Meu avô que atendeu e passou por essa.
Abdução, não. Ato falho, talvez.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Linguagem abominável, mano!

Uma manhã dessas em Araraquara calibrava os pneus do carro em um posto.
Havia um grupo de rapazes que havia acabado de sair de alguma balada, pois ainda bebiam (7 horas).
Ao lado de meu carro havia uma moto estacionada, sem atrapalhar o que estava fazendo.
Como sou premiado com essas situações, enquanto abria o porta-malas para verificar o estepe, um dos rapazes se aproximou para falar comigo, com uma lata de cerveja nas mãos. Visivelmente embriagado, claro.
-“Ô senhor!”. Pronto! Começava bem o meu dia.
Não tenho nada contra quem enche o pote, desde que não venha com conversa fiada para meu lado.
Sempre carrego um cano de ferro junto à chave estrela para auxiliar numa eventual troca de pneu, mas aquele dia me serviu para espantar o ébrio.
Ao levantar a cabeça para ouvir o que o cidadão queria me dizer, já estava com o cano em uma das mãos. Dei um golpe na borracha interna e perguntei: “O que foi?”
Ele arregalou os olhos para mim, achando que fosse partir para cima dele. “Minha moto está atrapalhando?”, perguntou, ainda receoso e voz trêmula.
Respondi que não, mas dei a entender que o assunto estava encerrado naquele momento. Estava nítido que ele iria pedir algo ao invés de perguntar da moto estacionada.
Ele falou qualquer bobagem, pediu desculpa e voltou para o grupo que estava em um carro perto de mim. Um deles falava alto com o outro:
-“O bagulho é louco, mano. Tô cozinhando desde ontem à noite!”
Em seguida, começaram uma discussão de alto nível.
- “Vou levar esse moleque lá e esfregar na cara que ele é um filho da puta. Mano, você ganha dinheiro com isso”.
Depois da calibrar, esperava a lavagem de meu carro, mas não resisti continuar a escutar tudo aquilo até se entenderem, sempre em termos amigáveis:
-“Estende a mão aqui, porra! Estende assim, igual homem”, usando gestos agressivos.
Não sei qual era a ‘bronca’, mas pela qualidade da conversa, creio serem cientistas sociais discutindo os rumos da área nesta década.
Entrei no carro e fui embora. ‘Inguinoranti’ sou eu.
Bom final de semana.

Sugestão: assista “Perfeito”, desenho animado de Coragem, o cão covarde em http://www.youtube.com/watch?v=bTF_KW_Z26c

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Nada na cabeça

Hoje (07) foi a primeira consulta e aplicação de Avastin.
Perdi mais dois quilos desde a última pesagem.
Em julho, antes da cirurgia, estava com 88 quilos.
Hoje, 77. E não foi por causa da ação direta da quimio, mas de fechar a boca em 21 de setembro, o dia da radiocirurgia e a tal 'noite do terror', quando fui alertado por minha mãe que estava comendo em demasia.
Resultados surgiram reforçados pela orientação da nutricionista do CPO.
Reeduquei-me e hoje estou melhor, mesmo com os efeitos incômodos dos quimioterápicos.
Descobri o suco de babosa (aloe vera) da Forever Living, apesar do sabor horrível. Isso ajudou a aumentar a resistência do organismo.
Há alguns dias deixei de lado o Plasil. Dia 15 o Decadron fica para trás. O Omeprazol pode cair em seguida.
Continuo a tomar chá de graviola e cápsulas de extrato da fruta diariamente como auxiliares naturais do tratamento quimioterápico.
Apenas tomo o Vonau preventivamente antes dos comprimidos de Temodal . Sob a anuência do Dr. Carlos mudei o horário da ingestão para o jejum após o jantar. Ficou melhor.
Dia 11 começo o quinto ciclo de um total de sete.
A aplicação do Avastin ocorreu com uma boa novidade: sessão de reflexoterapia por uma fisioterapeuta que pode ser parente minha distante: Renata Taniguti!
Ajuda bastante. No caso, é específica para pacientes da quimio. Relaxou tanto qu quase dormi na poltrona...
Exames de sangue e urina normais, sem perda de proteína pelos rins ou plaquetas.
Ressonância magnética com boas imagens. "Você não tem nada na cabeça", brincou Dr. Carlos.
Em qualquer outro lugar, é a frase que detona uma briga. Lá, um alívio de se ouvir.
Os próximos exames -mais detalhados-,  como eletroencefalograma, ressonância  com espectroscopia por perfusão, podem determinar o fim da quimioterapia.
Isto deve ocorrer após o sexto ciclo.
Para chegar lá ainda terei que passar por uma nova perícia no INSS, pois o prazo vence em fevereiro e o tratamento ainda estará em curso. Prorrogação, isso mesmo.
Quero voltar logo ao jornal! Falta pouco, mas esses degraus da escada parecem infinitos.
Não tenho nada na cabeça! Literalmente...