terça-feira, 7 de abril de 2009

Sequestro

Semana passada tivemos um latrocínio (roubo seguido de morte) no Yolanda Ópice e, no dia seguinte, um assaltante que enfrentou a polícia a tiros em Araraquara (SP) e morreu.
Dois homens foram presos, um morreu em tiroteio
Hoje (07/04) noticiei um sequestro ocorrido em São Carlos (SP) e o bando que foi preso em Araraquara com uma caminhonete Toyota Hilux monitorada via satélite através do GPS. O resultado ainda contemplou um dos assaltantes que, cercado no cativeiro da vítima, abriu fogo contra policiais da Força Tática da PM de Araraquara e do Tático Ostensivo Rodoviário utilizando uma pistola 9mm, de uso exclusivo das Forças Armadas.
O rapaz morto em confronto, de acordo com o que foi apurado, era proprietário de uma loja de utilidades e presentes em frente ao CDHU do Jardim Paraíso, aberto a duras penas pelo padrasto e pela mãe, mas desprezado pelo vigia do refém em um paiol de um sítio abandonado há muitos anos na Fazenda Bocaiuva.
O que mais choca é presenciar, no necrotério, a chegada da mãe para reconhecer o corpo do filho que havia saído de casa dizendo que iria para Ribeirão Preto e demoraria um pouco para retornar. Desespero sem tamanho e sofrimento infinito para a mãe.
Uma mulher também foi presa com o bando
Mas a polícia cumpriu seu papel ao ser agredida dessa forma. O que vem nesta sequência é a forma maldita como a grande imprensa gosta de cobrir os fatos, sempre destacando que a Polícia matou um civil. Civil? Civil que guarda cativeiro de um refém? Civil? Ou então esses grandes jornais, sempre desqualificando o trabalho policial, soltam a manchete nesse tom: "PM mata um em Araraquara", mas nunca consideram que os policiais é que foram recebidos a tiros, não restando outra saída senão revidar na mesma carga.
Trânsito em frente ao plantão policial foi impedido Nos casos desta e da semana passada, o que se nota é o enfrentamento contra a polícia ocorrer, mesmo o suspeito se vendo cercado e em desvantagem numérica frente aos policiais, que recebem treino para uso da arma de fogo, o que não ocorre com a maioria daqueles que praticam seus crimes violentos e hediondos. Vai levar a pior, não há outro desfecho para uma situação desfavorável.
Essa juventude quer o quê da vida?
Que desesperança é essa com o futuro?
O que leva uma pessoa com boas condições a enveredar por estes caminhos tortos que sempre terminam de forma trágica?
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