quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Algemado na chuva

- De novo na capa da Folha, adivinha o quê?
Zelayaaaaa!
Chega, né?

- Hoje o advogado indicado pelo presidente para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (SFT) passa por sabatina no Senado. Deixo de lado a questão do notório saber e ter sido reprovado em concursos, mas o que chama a atenção é a conduta ilibada.
Quem tem condenação, mesmo que em primeira instância, pode ser elevado à corte máxima do poder judiciário?


- Do meu twitter:

Como um condenado que faz isso não cai?
Se despencasse, não faria falta nenhuma. A sociedade agradece.

- Até que enfim a CNBB se mexeu: coletou 1,3 mi de assinaturas para levar o projeto do candidato 'ficha-suja' à Câmara dos Deputados.
Porém chegou abrandado, distorcido do original. A presunção de inocência é o entrave. Isto quer dizer que para ser 'ficha-suja' mesmo tem que estar condenado lá na ponta, sem possibilidade de qualquer recurso? E sabemos como é a justiça no Brasil. Celeridade nunca foi o forte.

- Tsunami na Ásia após terremoto hoje pela manhã.
7707 novos vereadores representam quantos 'tsunamis' para nossos bolsos?

- Para ter uma ideia como anda a (im)popularidade dos congressistas, este banner circula com força na internet.


- Projeto que tramita na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (praticamente aprovada) determina que, a apartir de 2010, todos feriados que caírem entre a terça e sexta-feira serão antecipados para segunda.
Exceções (como toda lei brasileira!): Natal, 1o.de janeiro, Carnaval (claro!), Independência e Sexta Santa.
Nos casos de dois feriados na mesma semana, o segundo cai para a segunda-feira seguinte. Concordo em parte. Iniciativa semelhante teve o então presidente da república José Sarney em meados dos anos 80 (lembra dos 'fiscais do Sarney', da tabela de preços?).
Feriado santo deveria acabar, pois a população brasileira não é mais essencialmente católica. 12 de outubro é o exemplo mais nítido da incoerência.


-'Sintonia'. Este é o nome do programa que o governo de SP implantará a partir das agências Poupatempo da capital e consiste em avaliar a satisfação do contribuinte através de um painel com botões que vão do ótimo ao péssimo. Tanta coisa para imaginar qual será o resultado! Ponham as máquinas da popularidade nas cabines de pedágio então...
Só tem gênio nessa turma!


- Segunda-feira à tarde, sob forte chuva na capital, dentro de um táxi parado na João Mendes, vi dois bombeiros algemando um assaltante sobre o capô de um carro. Ele havia atacado a vítima na calçada.
E eu sem a câmera em mãos!
Se tivesse gravado, a grande imprensa trucidaria os dois bombeiros por terem deixado para trás os chinelos do maldito. Melhor mesmo não ter gravado.
Os observadores e estudiosos da violência achariam a abordagem agressiva e crucificariam a corporação em artigos de jornal. Para os intelectualóides,  os agentes deveriam usar pantufas para prender o canalha!
Eu o jogaria algemado no Tamanduateí. Se escapasse, estaria livre. Caso contrário...
É emocional sim, mas estou enojado ver bandido fazer o que bem entende,ser preso e solto em seguida (debochando de todos, o que é pior). Está estorvando? Para o quinto!

























terça-feira, 29 de setembro de 2009

Rio 2016?


-  A grande imprensa continua dando muito destaque ao presidente deposto de Honduras, Manoel Zelaya.
Não tem nada mais importante que isso, além da pasmaceira de sempre em Brasília?
Por isso está cada vez mais chato ler os jornais.
Enquanto isso o Zelaya está lá dentro da embaixada, nem aí para o mundo...

- Aumenta a ansiedade com o anúncio da sede das Olímpiadas 2016. O Rio de Janeiro está na disputa. No Twitter, o microblog de 140 toques, espalham-se tópicos para que a corrente a favor da capital fluminense seja reforçada.

Sinceramente? Nem os jogos panamericanos de 2007 o Brasil deveria ter sediado. Veio a Copa 2014, já confirmada com o tal trem bala entre Rio e São Paulo. Agora são os jogos olímpicos.
Rios de $$$ vão nessas brincadeiras. E muita coisa ficará no porão até o momento certo de eclodirem as denúncias de superfaturamento etc.
Nem os detectores de metal adquiridos em 2007 foram reaproveitados pela Infraero nos aeroportos brasileiros até hoje. Alguém sabe dizer onde estão enferrujando os  tais aparelhos?
As obras dos estádios da Copa na África do Sul estão atrasadas e as greves de trabalhadores são recorrentes.
Valha-me sediar Copa e olímpiada! Não. Definitivamente, não. Cuidemos de nós primeiro. Palpite: Chicago!


- Folha de S.Paulo publicou matéria sobre o fracasso que foi a 'Operação Embarque Melhor' na estação Sé do metrô paulistano.
Funcionários liberavam os passageiros em forma de comboio para embarque no horário de pico. Culparam a chuva da tarde como a responsável. Deixa a chuva saber disso.
O metrô está recebendo um volume impressionante de investimentos (e publicidade) para ampliar a rede, que deveria ser muito maior do que a existente. A frota da linha azul (Jabaquara-Tucuruvi) nunca recebeu novos vagões, apenas uma pinturinha na cor azul.
Mas obra do metrô só acelera em ano pré-eleitoral. Fechadas as urnas, a coisa fica lenta novamente por mais três longos anos, até uma nova enxurrada de propaganda. Uma fortuna, por sinal. Isso acontece há pelo menos 15 anos em São Paulo. Vergonha de ser paulista com esse descalabro.

- Alguém se lembra das cartilhas com dois 'Paraguais' e palavrões que a Secretaria Estadual da Educação distribuiu? Como ficou? E nosso dinheiro?
E a progressão continuada, aquela adotada nos anos 90 e que aprova o aluno sem saber ler e escrever?

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Conheci uma fraude!




- O dia começa com caminhada de uma hora no Parque da Aclimação. Quatro voltas em torno do lago. Bom!

- Hoje matei minha saudade de andar no troleibus da linha 408A (Cardoso de Almeida-Machado de Assis) a caminho da Liberdade para almoçar.
Troleibus, que uma jornalista em Araraquara (SP) pronunciou na televisão tró- léi - bus, lembrou os tempos de colégio na hora da saída.
Os 'chifres' da rede aérea ainda escapam no trajeto, obrigando o motorista ou cobrador recolocá-los no lugar.
Outro dia aconteceu quando ia à Santa Efigênia, ao lado da Sé.

- Na Liberdade almocei no Cia. Oriental, localizado no 3o andar do Sogo Plaza Shopping, na Avenida Liberdade, a 30 metros do metrô. Vale a pena. Sitehttp://www.ciaoriental.com.br/site.htm:


- Hoje pela manhã, interessado em comprar um celular dual chip (dois chips), fiz uma rápida pesquisa pela rede e cheguei a uma loja virtual com preços interessantes e grande variedade de modelos.
Anotei o modelo e o preço de um deles, além do endereço, na Avenida Prestes Maia, região do Anhangabaú.
O número 241 é um grande prédio comercial. Ao me informar com o porteiro sobre a localização da loja, surpresa!
"A sala está fechada e vazia. Não há nada lá. Muitos oficiais de justiça e advogados vêm aqui. O endereço foi usado por eles", informou com fisionomia de "mais um?".
Insisti e perguntei  se surgiram clientes reclamando de problemas nos aparelhos.
A esta altura a resposta dele era previsível: "Os [aparelhos] que eles entregaram tinham defeito".
Imagine quantos pelo país foram enganados por estes estelionatários!
Olhei novamente o site e está lá,cheio de lantejoulas, com links de compra com segurança e outras coisas mais.
Eles abrem uma empresa, atraem consumidores, atendem alguns e desaparecem, mas continuam a atuar de forma vigarista no mundo virtual.
Comprar pela internet, só de empresas idôneas. Atenção!
- Já que falamos de fraude, saí de lá decidido a pesquisar na Rua Santa Efigênia. Estava perto mesmo, não custava bater perna...
A escada de acesso ao viaduto está péssima!
Não é só a conservação, mas o cheiro de urina predomina durante a subida, sem contar as fezes humanas em um dos vãos. É obrigação do poder público manter as vias em ordem e limpas? Sim, claro. Mas a prefeitura poderia lavar esses locais com caminhões-pipa à noite, com autorização e escolta policial para 'varrer' com jatos de água os nóias e andarilhos que perambulam no centro velho da capital. Toda noite. E se tiver chiadeira, borracha e gás pimenta!

- Para encerrar faltou falar Rua Santa Efigênia, coitada.
Coitada porque a segunda-feira é o dia mais tranquilo para se pesquisar preços de eletrônicos em meio a muitas bancas de marreteiros (ambulantes, no interior) com ofertas de programas de computador, controles-remotos, pen-drives, dvds piratas e outras coisas mais.
Eu vi uns pens-drives da Kingston com capacidade de 64gb. Ao me informar melhor com um comerciante em Araraquara, este me garantiu que o que circula é uma falsificação. O máximo de capacidade é 32 gb. O resto é ilusão, segundo ele.
Antes da invasão dessas lojinhas de informática em espaços anteriormente ocupados por comércios de telefones e transcodificadores de video (época do NTSC-Pal M chaveado), a região também era disputada pelas garotas de programa que chamavam a possível clientela da porta dos hotéis de altíssima rotatividade, evidenciando há muito tempo a degradação da região central de São Paulo.
Só faltou 'tuc tuc', elefantes e a mãe vaca no pedaço para o cenário ficar completo.

domingo, 27 de setembro de 2009

Atirador de elite

- Imagens veiculadas nos telejornais esta semana mostraram a ação de um atirador de elite da polícia carioca contra um assaltante que mantinha refém uma comerciante de 48 anos em Vila Isabel.
Armado com uma granada, ameaçava o tempo todo soltar o artefato ao chão após tirar o pino duas vezes.
Não se trata de saber de onde veio o material. Por se tratar do Rio e Janeiro, não surpreende ninguém. Granadas, fuzis, escopetas etc.
O atirador de elite, este sim, deve receber as honras pelo o que fez.
Policiais que enfrentam a violência com destemor merecem ser premiados de forma geral. Seja em dinheiro, promoções, não importa.
Bandido não é pobre. É bandido.
Tiro certeiro, tiro pago. Parabéns ao policial que garantiu que este malfeitor vai dar trabalho lá no quinto. E aos que defendem os tais 'direitos', vão trabalhar!

Assista em:



http://tinyurl.com/ycnt2tw



- Notícia publicada no Estado de S.Paulo de hoje (27) aponta danos ambientais nas obras do trecho sul do Rodoanel.

- A obra viária está sendo tocado na correria, assim como o metrô paulistano. E toda obra de grande porte só ganha ritmo em ano pré-eleitoral.
Para reforçar essa tese, uma reportagem recente feita pelo CQC (Band) mostrou o inferno que se transformou a vida de vizinhos de uma estação em construção.
Com o barulho 24 horas tirando o sossego, provou-se que é possível seguir em frente com o progresso sem afetar em demasia a vizinhança.
Parece proposital, para mostrar que estão construindo à toque de caixa para deixarem o nome na placa de inauguração antes da eleições.

Assista em
http://tinyurl.com/yea3s35 (primeira parte)



Quanto ao Rodoanel parece excesso de preciosismo desses órgãos ambientais apontarem isso ou aquilo como prejuízos à fauna e flora, uma vez que quem toca a obra afirmou que são problemas pontuais.
Eles ga-ran-ti-ram. Se são pontuais ou exageros, voltamos ao mesmo questionamento das obras em época eleitoral.
Afinal de contas, vai ter pedágio de sobra quando tudo ficar pronto com o dinheiro do contribuinte e fôr entregue para as concessionárias.
O que mais se faz em São Paulo é 'plantar' pedágio. Eu também quero um.

sábado, 26 de setembro de 2009

Primavera 'invernosa'

- Enfim o sol deu as caras em Sampa. Bom para carregar o varal, coisa que muita gente deve estar fazendo na manhã bonita de sábado.

- A semana que teve o início 'invernoso' (se não existia, agora quem sabe) da primavera na quinta encerra com alguns aprendizados. O primeiro é da quimioterapia oral com Temodal na dosagem de 280 mg dispostos em comprimidos de 250, 20 e 5 mg. A combinação é o que importa, pois um dia desses tive que engolir um comprimido de 250 e seis de 5 mg, o que ocupou boa parte da mão direita.
Tem quem não consegue ingeri-los, seja pela quantidade ou pela gelatina que envolve o princípio ativo do medicamento, atacando o estômago.
No meu caso, sem problemas. Apenas o fato de encher a boca e VUPT!, numa golada apenas de água, encaminhar o Temodal ao cumprimento de seu dever: aniquilar o glioblastoma multiforme.
Vale ressaltar que meia hora antes, após jejum de 90 minutos do almoço, faço uso de um comprimido de Vonau 8mg sublingual, para evitar náuseas e vômitos , reforçado com outro comprimido oito horas depois.
Da segunda-feira ficou a lembrança do efeito imediato da radiocirurgia estereotáxica com o início do Temodal. Passei mal uma boa parte da noite. Errei em não tomar Vonau antes dos comprimidos e sair para a radiocirurgia.
Ao voltar, perto das 17h, fiz um lanche exagerado (estava sem nada no estômago desde o almoço às12h) e em seguida o temporal começou. Foi a noite do terror.
Além do enjoo e sentir a cabeça um pouco quente, acordei na madrugada com a mão esquerda tremendo involuntariamente, explicado na manhã de terça pelo dr. Sebastião como o edema deixado pela radiocirurgia. Recomendou tomar dois comprimidos de Decadron 4mg (cortisona) a cada 12 horas por três dias e depois voltar ao meio comprimido duas vezes ao dia.


Manifesto também a confiança absoluta nos médicos que me assistem e agradeço por Deus ter me ofertado a oportunidade de enfrentar todos os desafios com apoio da minha família, dos colegas de trabalho, profissão, amigos e ouvintes de uma vida inteira em que descobri que o jornalismo e a comunicação social são minhas missões nesta curta passagem terrena. Meus olhos marejam.

Erros cometi e reconheci. Se não o fiz prontamente, redimi na primeira ocasião, humilde e aprendendo. Sempre.

Bom final de semana!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Mandioca e chiclete

Sexta-feira e dia de desacelerar, certo?

- Frase ouvida de um feirante na feira livre do Cambuci, hoje pela manhã: "Mandioca é igual chiclete, tá na boca de todo mundo!".Ele vende mandioca e afins, mas será que alguém masca chiclete sem ser pela boca?
Chiclete e mandioca. Para bom entendedor...
- Na banca de frutas do 'Seu' Antônio', além das maçãs, mamões, laranjas, havia limão também.
Aproveitei que outro dia havia questionado sobre a laranja-lima 'bem doce' e perguntei se hoje o limão vendido estava 'bem azedo'.
Ele aproveitou para explicar que para fazer bolo de laranja as donas-de-casa preferem a laranja mais azeda. Ué?

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Tropeços e merenda

Nas últimas semanas tenho acompanhado alguns 'tropeços' do prefeito paulistano com algumas decisões  que provocaram repercussão negativa e recuo.
Semana retrasada a decisão de cortar em 20% do orçamento a verba para a varrição de ruas na capital paulista gerou uma demissão de garis e greve dos que ficaram, além do descontentamento da população, que pôde ver muito lixo acumulado, em especial nas ruas do centro.
Há que se fazer uma ressalva: a população não faz sua parte. Atira ao chão aquilo que considera ser lixo (papéis, bitucas de cigarro, chicletes, sacos plásticos etc), mas não pensa que o acúmulo gera mais sujeira e bueiros entupidos. E dá mais trabalho aos varredores.
Outro dia comentei sobre a enchente do Tietê, mas a argumentação é quase a mesma. Ô povo sem eira nem beira (estúpido mesmo)! O prefeito recuou no contingenciamento e retomou o ritmo normal da limpeza. Mas o povo continua a não ter educação.

Semana passada foi a merenda escolar foi a bola da vez. A decisão tomada pela prefeitura cortava uma das cinco refeições a que tinham direito as crianças da rede municipal de ensino. Ao ser questionado, o prefeito respondeu que "comer demais também faz mal".
Não se discute que todo excesso faz mal, mas daí dizer isso para justificar o corte pegou mal. É público e notório que uma boa parcela dos estudantes conta com a merenda como a principal fonte de alimentação no seio familiar. Houve recuo e as justificativas de sempre.

Hoje a Folha de S.Paulo publicou uma matéria sobre algumas irrregularidades que foram apontadas em um dos Centros Educacionais Unificados (CEU). Problemas como  leite impróprio para o consumo, higienização incorreta das mamadeiras e o encontro de uma barata na dispensa do refeitório devem ser vistos sob dois aspectos: por que o leite se tornou impróprio?; como se orientou as funcionárias a proceder no manuseio das mamadeiras?; como se acondiciona os alimentos no depósito?
Atrás de respostas, o jornal foi atrás da prefeitura e da empresa terceirizada que fornece a comida, mas cabe a pergunta antes de apontar quem errou: é falta de orientação ou é o funcionário relapso que não se preocupa ou não gosta nem um pouco do que faz, permitiu chegar ao ponto que chegou?

Pouco mais de um mês do início da restrição da circulação dos ônibus fretados no centro expandido de São Paulo pouca coisa mudou, além dos protestos contra a medida.
 Houve apenas houve a liberação de algumas vias consideradas primordiais para o transporte de passageiros nesse meio de transporte coletivo que ganhou visibilidade nos últimos anos, competindo com lotações, mototaxistas, ônibus e taxis.
Pena que o metrô paulistano só cresce em ano preeleitoral.
 O jogo político se sobrepõe ao interesse da população pagadora de impostos.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Famosos na política e afins



- A primavera começou ontem (22) sob céu nublado às 18h18.
O último dia do inverno foi de chuva e frio. A nova estação deu as caras com o inverso do que representa a primavera. As pessoas creditam essas maluquices do tempo ao homem que intervém nas coisas da natureza.
A enchente que inundou São Paulo há pouco mais de 15 dias pode ser explicada sob dois prismas: a impermeabilização frenética do solo e as modificações no curso dos rios, como é o caso do Tietê, que para abrigar a marginal, teve o leito 'remodelado'. As obras de expansão das pistas podem ter contribuído bastante para o que se viu, mesmo com a argumentação oficial que o excesso de chuva impediu que as águas retornassem ao leito. E as obras estão sendo tocadas na abertura da época de chuvas. Querem mostrar serviço para o contribuinte e irritá-lo. É para rir.

- Princípio de incêndio paralisa o metrô paulistano.
A fumaça e o fogo que saíram da parte inferior de um dos vagões parados na estação da Sé por volta das 6h30 desta quarta (23) interrompeu e provocou atrasos até às 9h no fluxo de trens na linha azul (Jabaquara-Tucuruvi).
Não é questão de apontar culpados, pois falhas e incidentes podem ocorrer em qualquer sistema de transporte coletivo.
Mas a crítica fica por conta do evidente despreparo dos passageiros em se comportar diante de uma adversidade como essa. Tudo bem, ninguém nunca foi treinado ou recebeu qualquer tipo de orientação, mas o que se viu nas imagens pela internet foi a curiosidade atrair muita gente para ver de perto a fumaça e o fogo.
Junto ao incidente, os funcionários prestavam informações imprecisas aos usuários do sistema, limitando-se a cumprir ordens como o bloqueio das catracas e dizer que a circulação das composições estava suspensa ou prejudicada. Alguns passageiros entrevistados afirmaram que ficaram mais de 90 minutos parados dentro do túnel (ai de quem é claustrofóbico!) entre as estações. Fora o calor com o ar que não circulava.
Em nota, o gerente de operações da empresa afirmou -entre outras coisas-, que o governo estadual está investindo 20 bilhões de reais para ampliar a frota e proporcionar mais conforto para os usuários. Percebe-se.
Obra de ampliação do metrô paulistano só avança em período eleitoral. Que interessante!

- Saiu no caderno Cotidiano da Folha de hoje uma matéria sobre seis adolescentes de Rincão internados na Fundação Casa (ex-Febem, só mudaram a embalagem, o conteúdo é o mesmo), acusados de cobrar pedágio para não agredirem colegas de escola.
E vem os estudiosos da violência de seus observatórios com suas elucubrações acadêmicas masturbativas, em que discursam, discursam e nunca chegam a algo prático que possa diminuir a delinquência juvenil (ou teen, como preferem os moderninhos).
É a história: estudam a violência, a insegurança, mas não passam de ano. Ficam às custas, na maioria das vezes, do dinheiro público, em salas com ar condicionado, cafezinho e computador, digitando as asneiras que a grande imprensa adora publicar após bajularem bastante esses pseudo cientistas.
Cientista é aquele que se dedica às pesquisas sérias em laboratórios, que apresentam uma descoberta para a cura de alguma doença, e não essa gente supostamente intelectual que nunca saiu em uma viatura policial para sentir o sabor da degradação social brasileira. Acabem com o diploma nessa área. A imprensa é culpada por isso também. Vão lamber sabão!


- Famosos se filiam de olho nas eleições 2010.
É de ficar boquiaberto com o rol de famosos que preencheu a ficha de filiação partidária nas últimas horas. Pugilista, jogadores e técnicos de futebol, dançarinas, cantoras e ex-BBBs. Não vou nem entrar na questão se são partidos grandes ou 'nanicos' (ou de 'aluguel').
O brasileiro é tão igual aos estrangeiros, pois na Itália a pornoestrela Cicciolina foi eleita deputada, nos Estados Unidos, os atores Clint Eastwood, Arnold Scharwzenegger e Ronald Reagan foram catapultados a cargos políticos portentosos.
O que passa na cabecinha do eleitor do nosso planetinha para se decidir por um desses candidatos?
É a insatisfação com o comportamento da atual classe política ou uma forma de protesto às avessas?
De qualquer maneira, o resultado é sempre o pior possível: é só analisar o que estão fazendo os representantes do povo pelo Brasil.
Existem exceções, mas são mínimas. Estes sucumbem em meio à tanta baderna que se transformou a política.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Noite do terror

Após ter feito a radiocirurgia estereotáxica na Beneficência Portuguesa ontem à tarde (21) e ter tomado a primeira dose de Temodal, alguns fatores podem ter contribuido para a noite do terror que passei.

Antes que as dúvidas apareçam, é bom deixar esclarecido que a radiocirurgia não é uma operação invasiva, que se abre o crânio do paciente. É uma modalidade de radiação semelhante à radioterapia, mas em dose única, onde se planeja com a ressonância magnética e tomografia a aplicação milimétrica dos raios na região que se deseja combater o tumor cerebral. De forma geral, é isso.

Talvez a força da dose aplicada tenha contribuído para passar uma noite em que acordei com tremedeiras involuntárias na mão esquerda. Dr. Sebastião explicou-me, hoje pela manhã ao dar alta, que se deve ao edema (inchaço) e prescreveu que tomasse decadron 4mg duas vezes ao dia até sexta-feira (25).

Mas que foi uma noite com enjoos e náuseas, isso foi. Digno de um filme de terror.

Agora são 15h15 e acabo de tomar a segunda dose de Temodal comprimidos. Há meia hora tomei um comprimido de Vonau, para prevenção dos sintomas comuns da quimioterapia.

Tomara que hoje a situação a se desenhar seja outra.

Ainda hoje pela manhã meu café da manhã e o almoço foram na base da comida para passarrinho...

Não sinto fome como deveria sentir, comi para prover o estômago de alimento.

Dia 2, na próxima aplicação de Avastin, tenho consulta com uma nutricionista do CPO.

Vamos ver. Enfrentar de frente os desafios e sacrifícios para voltar logo ao  meu dia a dia....

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Quimioterapia oral hoje

À tarde inciei a quimioterapia oral, tomando os comprimidos de Temodal em jejum duas horas depois do almoço e uma hora antes da radiocirugia, às 15h.
Qual não foi minha surpresa ao saber que seria apenas aquela dose, única, após a sessão na Beneficência Portuguesa?
Amanhã (22) de manhã retorno para receber a alta médica do Dr. Sebastião e saber o que mudou no planejamento de cinco sessões fracionadas durante a semana para uma única aplicação.

Por outro lado, ao retornar para casa, estava com fome, afinal havia almoçado por volta das 11h30. Eram quase 17h e o aprendizado sobre os efeitos do Temodal começariam em instantes.

Acho que mandei para dentro muita coisa de uma só vez: meio pão francês com margarina, fatia de bolo de fubá, chá preto, bolachas de gergelim e um pedacinho de chocolate.

Vinte minutos após o resultado não poderia ser diferente, adivinhem!

Regra número um durante a quimioterapia: comer menos durante as refeições, mastigar bem e beliscar alguma coisa a cada três horas. Antes da quimio, tomar Vonau (uma espécie de Plasil) meia hora antes dos comprimidos.

Ainda bem que terei consulta com a nutricionista em breve...

Aprendi.

Parque Aclimação e o Anglo Latino

A segunda-feira começou com uma caminhada no Parque Aclimação e o registro de algumas imagens (que postei por completo no orkut).

Além do intenso movimento desde as primeiras horas (o parque abre todos dias às 6h e fecha às 20h), parei alguns minutos e fiquei observando um dos prédios do Anglo Latino, colégio em que estudei de 76 a 89. O estado de abandono de todos imóveis que compunham o complexo educacional é de partir o coração.

Há alguns anos ainda pensava em voltar e dar uma passeada pelos corredores, ainda acreditando que estivesse em plena forma e cheio de estudantes.

Tudo fechado. Alguns dizem que foram dívidas acumuladas que culminaram com o fechamento das portas. Uma pena.

Hoje começo a radioterapia na Beneficência Portuguesa, logo mais 15h. Um pouco antes, em jejum, tomo os primeiros comprimidos de Temodal 280 mg do primeiro ciclo de sete dias.

Mais tarde volto aqui para deixar as primeiras impressões. A aplicação de Avastin 840 mg foi tranquila na sexta-feira. Sem intercorrências até o momento.

domingo, 20 de setembro de 2009

Lei da banana!

- Lei estadual da banana é piada de mau gosto!

Vigente desde a quarta-feira, a lei paulista que obriga comerciantes a vender a fruta por peso parece um sarro. Algum deputado que não tinha lá muito o que fazer além de pensar em bananas teve a (infeliz) ideia de criar um projeto de lei 'normatizando' a venda de banana em todo o estado de São Paulo através da balança.
Hoje, numa rápida passagem pela feira do Glicério (região central de São Paulo), o que mais escutei foram xingamentos e críticas de consumidores  aos que contribuiram para que a 'Lei da banana' fosse aprovada na íntegra.
Sem entrar no mérito da 'bananalização' do tema, qual foi o custo legislativo disso? Quantas horas de discussão, folhas de papel e cafezinhos foram gastos pelos parlamentares até seu desfecho 'heróico e retumbante'?Façam-me o favor! Banana sempre foi vendida por dúzia nas feiras e por quilo nos supermercados. Está faltando o que fazer? Mamma mia!


Os 27 tribunais de justiça em todo o país gastam quase 17 bilhões de reais por ano com vencimentos dos juízes. São Paulo banca 4,59 bilhões desse bolo somente com despesas da toga paulista, mas o que se vê é a morosidade e ineficiência como marcas registradas do poder judiciário brasileiro.
O contribuinte deve pensar que deveria haver um índice de produtividade para que os processos não ficassem tanto tempo emperrados à espera de um despacho ou sentença. Mas esbarra-se em alguns princípios previstos em lei que protegem os magistrados daquilo o que acontece na iniciativa privada, ou seja: não produziu, não rendeu, olho da rua e passe bem.
Uma das blindagens é o que se chama de irredutibilidade de vencimentos. O juiz não pode ter seu salário diminuído sob hipótese alguma. Outro é a inamovilidade do cargo, em que não pode ser transferido ou demitido em razão da função exercida. Existem outros princípios, aplicados igualmente aos membros do Ministério Público e demais servidores.
Tudo isso deveria mudar, passar por uma transformação. Executivo, Legislativo e Judiciário seriam submetidos ao olhar do contribuinte, com poder de decisão sobre quem fica e quem sai ao deixar de prestar um serviço público com um mínimo de qualidade.
A figura do ombudsman junto aos conselhos deliberativos seria uma alternativa para os três poderes nos níveis federal, estadual e municipal..Correições seriam o princípio da via rápida para quem não demonstra interesse em constituir o serviço público.
Outra medida interessante é quebrar de uma só vez a chamada estabilidade do serviço público. Hoje, tanto faz como tanto fez, o servidor vira as costas para o contribuinte e o salário cai na conta do mesmo jeito no final do mês. Isso tem que mudar.
Experimente um vendedor de uma loja de calçados fazer isso para ver o que acontece na primeira semana do mês seguinte. Ou então o gerente de um banco deixar de cumprir a meta. Tenho certeza que não fica.
Enxugar o quadro de servidores também seria uma boa medida. Programa de demissão voluntária em um primeiro momento. Demissão com o fim da estabilidade e insatisfação do conrtibuinte com má prestação de serviço viria em seguida.
Medidas arrogantes e contrárias ao que preconiza a lei? Talvez. Mas alguma coisa deveria ser feita para a máquina pública funcionar de verdade. Mesmo com a gritaria dos sindicalistas contrários ao interesse maior da população que está cansada de ser atendida de qualquer jeito quando precisa buscar um dos três poderes.

sábado, 19 de setembro de 2009

Cidadania


Nas últimas vezes que andei de metrô foi clara a percepção de cidadania e respeito (nesse ponto o comportamento do paulistano mudou para melhor), com os passageiros 'comuns' cedendo seus lugares aos que têm preferência, tão logo notam a entrada deles no vagão (em Araraquara ouvi relatos sobre quem não respeita a lei nos coletivos da CTA e Paraty).

Mudou nesse ponto, bem reforçada a expressão, pois quanto à falta de educação -em especial fora de casa-, continua em primeiro lugar.
Basta recordar as imagens das enchentes que carregavam garrafas plásticas, sacos de lixo, entulho, pneus e outros cacarécos que o cidadão de araque ignora ao jogá-los em qualquer lugar.


Para essa gente a culpa é sempre dos governos.

Você espalha lixo pela casa? Educação existe para quê?
Um simples papel de bala é suficiente para somar aos milhares papéis de bala atirados ao chão e causar o entupimento de um único bueiro. Guarde no bolso da calça e depois jogue no cesto de lixo. Até parece que pesa tanto assim...
Sem contar os que jogam lixo pela janela do carro. Uma sacolinha presa no câmbio recebendo os detritos é o bastante para se dar o destino correto sem estragar a qualidade de vida. Sua e dos outros.
Mas mancha de chiclete na calçada é o cúmulo. Quando algum mascador dispensa a goma no chão promove três situações: deixa para alguém pisar e grudar no calçado, atrai pássaros que comem o grude e morrem em seguida e deixam um aspecto feio na calçada (como as calçadas da Avenida Paulista que foram reformadas há pouco tempo).
Pode reparar. Típico de quem nunca parou para analisar essas questões que parecem tolas. Então, engula o chiclete ou jogue no lixo!

Agora, pareceu-me um pouco de exagero ou gozação de algum funcionário o assento instalado nas estações (até mesmo porque nunca vi ninguém sentado esperando o metrô na plataforma):


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Aplicação de Avastin

Comecei hoje o tratamento pós-cirurgia.
No planejamento do oncologista Carlos Alexandre Sydow Cerny e do radioterapeuta Sebastião Correa estão previstas sessões de radioterapia, quimioterapia oral e endovenosa.
Hoje foi a primeira aplicação e Avastin 840 mg. Daqui 14 dias vem a segunda e consulta com uma nutricionista da clínica.

Mais duas semanas, exames, uma nova consulta e a terceira dose.
Segunda-feira (21) é a vez da radioterapia (cinco sessões)e os primeiros comprimidos de Temodal 280 mg (sete dias com descanso de 21 até completar sete ciclos).
Muito bem orientado por toda a equipe a respeito dos possíveis efeitos colaterais, a aplicação durou cerca de 90 minutos.
Ah, sim, continuo tomando chá e cápsulas de graviola (no Globo Repórter uma matéria indicou-a como auxiliar no combate ao câncer). E estou à espreita de uma oportunidade de comprar a fruta também (aqui em São Paulo o Ceasa, Mercado Municipal, pouquíssimas feiras e supermercados a vendem).
Sinto-me bem após o procedimento, mas se alguma intercorrência surgir, sei o que fazer.
Importante é enxergar o sacrifício da dedicação como um caminho para se atingir a finalidade maior: extirpar de uma vez por todas o glioblastoma multiforme (GBM).
Achei melhor não reproduzir imagem do 'monstro' que vi pela internet, pois tenho que estar focado em combatê-lo, contando -além do respaldo médico e jurídico-, com a força das orações e preces que me acompanham desde a primeira cirurgia em 2002. Repare: esta semana completo sete anos da primeira intervenção! Nossa!
Só tenho a agradecer do fundo do coração tudo o que foi proporcionado até agora, renovando a cada dia minha força de vontade e ânimo para seguir em frente e retomar de forma plena minha vida familiar, profissional e social. Sempre ao lado dos que sempre me apoiaram...
De novo, meu muito obrigado!

A velha Anhanguera

Logo após a inauguração do novo trecho da Rodovia dos Bandeirantes uma falha de construção fez com que um trecho desmoronasse e deixasse o trânsito impedido por mais de seis meses.
Isso é típico de inaugurações com caráter político, quando a pressa eleitoral produz esse prejuízo aos nossos bolsos. Lembram-se que citei o caso das estações da linha leste-oeste do metrô paulistano inauguradas sem a finalização das obras na gestão do então governador Paulo Maluf (PDS na época)?
Em minhas viagens entre São Paulo e Araraquara (SP) não teria como deixar de notar o estado de 'parente esquecido' que ganhou a Anhanguera. Mesmo com algumas obras de infraestrutura que a mesma recebeu e continua a receber, em especial no trecho de Campinas, fica evidente o jeito ultrapassado que adquiriu pelas décadas que passaram e hoje mostram como os motoristas preferem pagar o mesmo valor de pedágio (os mais caros do mundo, herança do 'seu' Mário) em uma rodovia construída recentemente com o que há de mais moderno em engenharia de trânsito ao invés de transitar entre inúmeras empresas e indústrias abandonadas ao longo da Anhanguera.
A imagem diz tudo:

É o antigo Posto Figueira Branca em Limeira (SP), deixado ao sabor do tempo que faz a sua parte lentamente.
Assim que mudei de Bauru (SP) para Araraquara, as primeiras viagens que fiz para a capital não
dispunham ainda da rede Graal (o Barreirense na Washington Luís foi uma das últimas incorporações do grupo). Uma vez dei carona para o Pedroso (da Banca do Parque Infantil) e ele sugeriu pararmos no Figueira Branca. Ainda era, em 1992, um posto com bom movimento e atendimento.
Hoje o que se vê são as sombras do passado que ficaram quilômetros à frente do posto Topázio Graal que absorveu em um passe de mágica todo o trânsito que antes consumia no Figueira Branca.
E não é só isso em minha observação crítica. Já que o valor das tarifas de pedágio não mudam nos respectivos trechos, a toda-poderosa Agência Reguladora do Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) poderia usar a inteligência ao oferecer a Anhanguera com tarifas mais em conta, uma espécie de desconto para quem quiser dirigir numa estrada cujo limite máximo de velocidade é 100 km/hora em média, muito ruim se comparada com a Bandeirantes, que é de 120 km/h em toda sua extensão. As empresas de ônibus são obrigadas a seguir itinerário na rodovia com pé no passado. Horrível.
Outra determinação absurda que a agência faz os passageiros engolirem a seco, sem perdão: a obrigatoriedade dos ônibus de linhas intermunicipais pararem 20 minutos a cada 170 quilômetros rodados.
É a portaria 9 de 12/05/2005. 270 quilômetros separam São Paulo de Araraquara. Com a vigência, as empresas obtiveram autorização para oferecer horários sem parada nos postos, o que agradou e despertou a preferência de muita gente, mas pode ter ido de encontro ao interesse dos grandes restaurantes e lanchonetes instalados às margens das rodovias paulistas.
O que aconteceu? Todas as autorizações foram cassadas. Agora, sem poder escolher, o passageiro é obrigado a parar na 'marra', queira ou não. Houve consulta pública? Não. E trabalham por você (dizem). Essas e outras ocorrem desde 1994 nos caminhos dos bandeirantes. La-men-tá-vel!
Outra vergonha é a decisão de cobrar pedágio dos motociclistas, sob o argumento que os custos de atendimento em caso de acidentes onera demais as concessionárias (como se as tarifas fossem baixas, como o pedágio mais caro do planeta em Araraquara, R$10,40 na ida e na volta).


Passagem livre para motos nas rodovias paulistas...





...Cena com prazo para acabar em São Paulo






Boa desculpa para saciar a sanha arrecadatória que também impõe aos proprietários de veículos um IPVA de 4% do seu valor.
Paraná, Mato Grosso, Minas Gerais e Tocantins são exemplos que cobram 1 a 1,5% e arrecadam o que São Paulo afugenta com seus 4%. Guerra fiscal é isso: Usar a estratégia de atrair de volta os que praticaram a elisão fiscal (é o nome técnico) e arrecadar o mesmo volume (ou até mais) praticando a justiça fiscal. Bom senso passou longe. Cabeça foi feita para pensar! Vai mal, muito mal...