quinta-feira, 9 de abril de 2009

Pichação



Destaquei estas duas fotos do Teatro Municipal de Araraquara (SP), recentemente reformado, para mostrar como uma pichação deixa um imóvel desvalorizado.
O país inteiro está mergulhado nessa onda de vandalismo feito com tinta sem qualquer expressão ou mensagem. Diferente do grafite, que expõe uma imagem completa, com um objetivo definido de expressar o grafiteiro, a pichação se resume a um monte de rabiscos ininteligíveis, desrespeitosos, com um grafismo agressivo e sem definição de onde veio e para qual ponto quer chegar. Ou seja: não vale absolutamente NADA!
E entre esses nós cegos, além de se arriscar em locais de difícil acesso, correm o risco de serem agredidos ou até mortos por alguma testemunha ou morador do local pichado com a paciência no topo da tampa. Tem que pegar esses calçudos de boné e aplicar um corretivo de acordo com o que mais lhe é caro: os bens pessoais da sua casa e da sua família, além de deixar na testa um símbolo como se marca o gado para deixar para o resto da vida a assinatura de sua burrice: 'P' de pichador, um 'T' de traficante, 'U' para usuário, assim como 'L' para ladrão, 'E' em casos de estupro, 'G' para golpista e assim por diante.
Os intelectuais acham isso repugnante, mas e se as vítimas de roubo, estupro, latrocínio forem eles próprios ou seus familiares? Vão continuar a sustentar a tese de 'exclusão social'? Lero-lero, bague-bague desse povo que fica enfurnado em sala com ar condicionado lendo artigo de jornal e vomitando essas besteiras intelectualóides. Outro dia assisti um programa no Sesc Tv chamado 'Diálogos impertinentes', reprise em que sociológo, um jornalista e o secretário da administração penitenciária discutiam temas ligados à segurança pública.
O mais pitoresco era o gênio das ciências sociais, com suas elocubrações mentais sobre a violência, sendo que nunca teve a oportunidade de acompanhar um turno de trabalho dos policiais para dizer aquilo que eu ouvi: um amontoado de teses, teorias que ele nunca pensou em praticar. Resumo: ele incendeia tudo, mas não sabe o que fazer depois. A sociedade está enjoada dessa gente.
Em meu perfil no orkut.com tem álbuns completos de fotos dos posts do blog. Acesse pelo nome Alvaro Taniguti.

2 comentários:

  1. Querido Alvaro.

    Num pais onde as leis não são cumpridas....o que podemos esperar?
    Esses Dirigentes (será que devo chamá-los assim?) do querido Brasil, precisariam ver o que é lei ser cumprida na Holanda.....
    Asezes aprender faz um bem!!!!!!!!!!!!!!!

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  2. Oi Álvaro, tudo bém!

    Estava com receio de comentar por ser de outra cidade. Antes de mais nada você é um excelente vendedor de informações. Neste caso dos cahorrinhos eu adorei a sua atitude pois, adoro animais , até tenho uma comunidade a respeito. Quem olha do anglo do profissionalismo vai dizer que você naõ fez mais do que a obrigação; foi prestação de serviço, mas quantos fariam isto? quase ninguém poucas pessoas se sensibilizam muito menos com animais. Parabéns!

    Profª Márcia Tura -
    Jaboticabal

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