domingo, 12 de abril de 2009

Vandalismo, para quê serve isso?

O poder público investe em favor da população.
Seja em asfaltamento, saneamento básico ou em áreas de lazer.
Nesse último caso, acessível diretamente à população, os equipamentos disponíveis custam um bom dinheiro a cada empreitada e o que se vê, dias depois, é a ação perniciosa dos vândalos.

Em outro post tratei das pichações e, de certa forma, volto ao assunto.
A semana que passou entrevistei moradoras do Parque das Laranjeiras em Araraquara (SP), revoltadas com esses 'lixos humanos' que danificam maçanetas, furtam fios, luminárias, quebram banheiros, levam torneiras, utilizam o próprio público para consumo de drogas e fazem suas necessidades fisiológicas ao chão (para essa gente vaso sanitário é peça de decoração, só pode ser isso).

O investimento decidido no Orçamento Participativo em 2008 parece ter sido em vão. E para poder preservar o que foi edificado para a comunidade, a prefeitura terá que arcar com mais alguma despesa para proteger o que está sendo destruído aos poucos.
As frequentadoras dividem espaço com desocupados de todo tipo e são obrigadas a lavar todos os dias as instalações antes da ginástica. Ginástica antes da ginástica.

Tem quem pense: "O melhor é não construir nada mesmo, o povo destrói tudo". Errado. O povo não destrói. Quem destrói é crackeiro, calçudo de boné, ladrão, gente infeliz, que não vira nada na vida e fica deixando o rastro de destruição por onde passa.

Pessoas de bem terão que reagir. Qual maneira? Não estimulo reações armadas, como as milícias que mostraram que deturpam a falsa intenção de dar segurança no lugar do poder público e passam a controlar o crime ao invés de combatê-lo. O caminho é outro.
Como despertar o interesse da população em frequentar e proteger um patrimônio erguido para eles?
Uma das iniciativas que geraram interesse tanto na gestão Edinho Silva (PT) como a de Marcelo Barbieri (PMDB) são as atividades populares aos finais de semana, como a que foi desenvolvida um pouco antes do Carnaval, como o Samba Popular nos bairros.
Envolver a iniciativa privada e associações de bairros é importante. Atitudes isoladas têm pouco resultado diante da maioria.
Outro programa bem sucedido (um dos poucos do atual governo estadual) é o 'Escola da Família', com a abertura das escolas aos finais de semana para atividades esportivas e recreacionais e a monitoria de estudantes de educação física. Isso também ajuda.
Mas a população do bairro deve ser a maior interessada na participação, pois a presença maciça dos interessados afugenta a ação de gente vadia e inútil.
No meu perfil no orkut.com tem álbuns completos de fotos dos posts do blog. Acesse pelo nome Alvaro Taniguti.

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