quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Holofote no jegue

Passado o burburinho dessas semanas da moda, algumas questões sempre ficam no ar.
Nunca enxerguei normalidade na magreza esquelética das modelos que desfilam as coleções bizarras nas passarelas, sob o olhar catatônico da platéia formada por gente do métier.
Justificam os criadores que aquelas peças não são vendáveis. O que se exibe são as tendências da moda  para a próxima estação.
As modelos devem se moldar às ideias, motivo para tamanho sacrifício. Pálidas, lembram fantasmas.
Quer saber?
Mulher tem que ter 'recheio' no corpo. Nada de exagero, claro.
As que 'cobrem' as passarelas não tem nada disso: peito, bunda, coxas e braços. Muito menos cérebro, em sua maioria [não generalizei, entendam].

Certa vez compararam esses desfiles com o trotar de um jegue. Com razão.

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