terça-feira, 31 de agosto de 2010

Náusea de viciado

Ler veste tipo de notícia chacoalha meu estômago:
O empresário José Carlos da Silva, marido da professora aposentada assassinada neste final de semana em Vinhedo (a 79 Km de São Paulo), e a filha de 15 anos estiveram nesta segunda-feira (30) na delegacia de polícia da cidade para prestar depoimento pela primeira vez após o crime. Ele contou, entre outra coisas, que se mudou da capital paulista para o interior para fugir da criminalidade.

- Achei que tivéssemos mudado para o paraíso. Conhecia a região [de Vinhedo] e achava que era um lugar seguro para viver.
Por volta de 22h do sábado (28), três homens armados invadiram a casa em que estava a vítima. Eles obrigaram a filha e a professora aposentada a deitarem no chão. Um deles que estava com um pistola atirou contra a vítima. A adolescente contou à polícia que a mãe não reagiu e o tiro foi disparado sem nenhum motivo.
Para o delegado responsável pelas investigações, os suspeitos são provavelmente adolescentes viciados em drogas. Eles podem ter invadido o condomínio de alto padrão pelos fundos, onde não há cercas de proteção e câmeras de segurança.
+ Do meu cantinho de jornalista inconformado com  essa barbárie há tempos, pergunto:
Quem vende um condomínio nestas condições não merece ser fuzilado no paredão do empreendimento?
Importante é vender, pouco preocupando se você está em cima de um vulcão ou cemitério destivado, tal qual Poltergist, um filme de 1982.
Mas aí que vem o pior: o delegado de polícia acredita na participação de viciados em drogas.
Noia é sócio de traficante. Já manifestei minha posição e reafirmo.
Azeitona na cabeça de ambos! Seja bala da polícia ou não. Paul Kersey, vivido pelo saudoso Charles Bronson no cinema em Desejo de Matar,que o diga.
A população está de saco cheio,transbordando com leis que protegem ladrão e quem os defende: direitos humanos, sociólogos masturbadores intelectuais em seus ninhos, vivendo de dinheiro público, estudando a 'letalidade policial',que nada de concreto apresentam.
Polícia foi recebida à bala e 'derrubou' vagabundo, tem  direito a premiação em dinheiro e promoção.
Temos que deixar de ser bonzinhos e partir para chumbo de encontro. 
Senhores candidatos ao Palácio dos Bandeirantes:
Por que não uma força policial paulista, militar e civil, com a filosofia das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), onde o policial teria orgulho de sua profissão, não ter que apelar aos 'bicos' de segurança por conta dos baixos salários, sem estímulo nenhum, arriscando-se por pouco mais de mil reais mensais?
De 1994 para cá o que se viu foi o desmonte do estado mais rico do país.

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