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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Para inglês ver 3

Passageiros de ônibus intermunipais questionam a verdadeira função de funcionários da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) nos principais terminais rodoviários.
Em duplas e usando coletes com a inscrição ‘agente operacional Artesp’ nas costas, entram nos coletivos com uma prancheta.
Andam por todo o corredor, olham o banheiro, o bagageiro e descem, sem dizer nada.
Veem por você. Tão e somente.


Para inglês ver 1

Notícia publicada hoje na Folha de S.Paulo revela que os 250 fiscais da Lei Antifumo paulista estão sem receber salários desde setembro. Eles apontam também a falta de veículos para as equipes trabalharem.
O atraso teria ocorrido, de acordo com a Vigilância Sanitária, no processamento das planilhas pelo Procon, ligada também à atuação dos fiscais.
O alarde foi enorme no início: propaganda na tv com pessoas dançando ao som de um jingle, o médico Drauzio Varella anunciando a chegada da lei, as multas, a agressão a uma fiscal em Araraquara (SP) ao atraso nos salários de quem fiscaliza por você.


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Triste notícia


Levantamento publicado pela Folha de S.Paulo mostra que o número de policiais militares mortos em folga subiu 56% de janeiro a agosto deste ano em comparação ao mesmo período em 2008. Foram 100 mortes em 2009, contra 64 ano passado. Somado ao trágico índice está o aumento de todos os crimes neste terceiro trimestre.

Os números vêm ao encontro de outra constatação: desde 1994 os milicianos ganham cada vez menos e são obrigados a fazer ‘bicos ’ fora do serviço para complementar a renda. Atuam, em sua maioria, como seguranças privados, o que em tese, é proibido.
A classe policial, militar e civil, não recebe aumento efetivo nos salários há quase 16 anos. Recebeu apenas gratificações.

O descalabro que se transformou a segurança pública em São Paulo ficou escancarado em outubro de 2008 com a greve da Polícia Civil e o confronto com a PM em frente ao Palácio dos Bandeirantes, de onde as cúpulas assistiram as cenas inimagináveis no estado mais rico da nação.
Um projeto de emenda constitucional (PEC 300) estabelece um piso de quatro mil reais para policiais militares em todo o país e enfrenta a resistência do governo paulista.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Assuntos do dia...

- Serra gasta 8,2 mi de reais com jornais noticiando seu mandato no interior e Grande SP (Folha de S.Paulo, hoje). Que farra em ano pré-eleitoral, não? Além do que foi gasto com propaganda da Sabesp em rede nacional durante o Jornal Nacional da Rede Globo (o que interessa ao gaúcho ou maranhense saber da Sabesp?), agora o interior é forrado com jornais noticiando os feitos de José Serra? São jornais com conteúdo geral e esepcíficos dirigidos às regiões como Araraquara, Campinas, Assis e Santo André, um total de 52 cidades paulistas. E não é só o PSDB que faz isso.Todos agem dessa maneira. É uma afronta ao bom senso do contribuinte, mesmo não havendo nenhuma ilegalidade. Justificam com o argumento da transparência. Transparência é trabalhar. E sem desperdiçar nosso dinheiro. É imoral, no mínimo. - Vítimas do médico Abdelmassih procuraram Cremesp e Polícia há 15 anos e foram esquecidas. Reportagem da Folha de S.Paulo mostra a situação de duas mulheres que teriam sido vítimas de abuso sexual praticadas pelo médico especialista em reprodução humana Roger Abdelmassih em 1993 e 'esquecidas' pelo Cremesp e Polícia. O médico, que continua preso em Tremembé (SP), e teve o pedido de liberdade provisória negada por duas vezes, agora é apontado por duas mulheres que o acusam de violência sexual há 15 anos, mas reclamam que as queixas apresentadas ao Cremesp e à Polícia ficaram sem solução. Uma delas responsabiliza a entidade médica de corporativismo, o que foi negado. O Ministério Público, por sua vez, levantou o laudo do exame do corpo de delito feito pelo IML, que indicou erro médico. Corporativismo ou não, são raros os casos de médicos responsabilizados na esfera judicial , seja por erro ou crime comum. O que deveria mudar para que essa possível blindagem desaparecesse e somente a verdade dos fatos iluminasse o andamento das investigações no âmbito interno e externo? Longe de qualquer julgamento, a situação do médico é cada vez mais complicada. O advogado nega, claro. - Programa de Saúde Masculina do SUS deve sair do papel. A anúncio, por parte do governo federal, do lançamento de um programa que visa atender a saúde masculina em diversas etapas da vida chama a atenção por sua estratégia: da infância à velhice, tudo seria acompanhado pelo SUS com o objetivo de proporcionar uma qualidade de vida à altura. Tudo lindo e maravilhoso. Mas na prática, vai funcionar mesmo? É fácil descobrir a resposta. Tive a oportunidade de buscar meios para conseguir um medicamento tão necessário para me tratamento quimioterápico. Depois de uma peregrinação no SUS da Várzea do Glicério, descobri que não é fornecido na unidade. Por acaso fui parar no Hospital Maria Zélia no Belenzinho, onde consegui a informação que deveria seguir um protocolo e aguardar 30 a 45 dias para a resposta da Secretaria da Saúde sobre a liberação. Resposta da aprovação ou não, não quer dizer liberação. E ainda vem essa história de Programa da Saúde Masculina? Não tem o mínimo necessário para a criança, para o idoso, a mulher e agora chega com toda a pompa a atenção à saúde masculina? Engana que eu gosto! - PEC dos vereadores está perto da aprovação. Outro golpe nas costas: o projeto de emenda constitucional que faz ressurgir cerca de sete mil vagas de vereadores está perto do final com uma paisagem assustadora: sua aprovação já ocorreu na calada da noite de ontem e segue para votação na Câmara dos Deputados em dois turnos, cabendo ainda decidir se haverá votação no Senado. Seja na primeira ou na segunda casa, é quase certo que o projeto vai vingar e teremos mais uma conta para quitar: mais sete mil vereadores! Vindo do Cocôngresso... Tem muito município que nem deveria existir pela incapacidade de se manter e vamos arcar com o sustento dessa gente obstinada pelo poder político e suas benesses? Chega! Às ruas! - Novos lotes de rodovias privatizadas aumentam praças de pedágio em SP. A notícia ficou sem grande repercusssão e o projeto foi negado pelo Palácio dos Bandeirantes (onde há fumaça, há pedágio... saiu na Folha), mas a realidade é que novos lotes de rodovias paulistas serão privatizados, como a Rio-Santos e a Rodovia dos Tamoios, com previsão de instalação de dez novas praças nos trechos. E não é só: o Rodoanel, propagandeada como a maior obra viária do estado de São Paulo, tem a paternidade pleiteada pelo governo federal, que acusa Serra de esconder que o dinheiro do PAC está na obra, e o mesmo pelos tucanos paulistas. Muito pedágio que no nosso caminho, essa é a verdade. Corre também que outro lote interessante à iniciativa privada é um que passa pela região de Araraquara (SP), que sofre com o isolamento imposto com as praças mais caras do mundo. Para se ter ideia, só na Rodovia Washington Luís são cobrados R$10,40 nas duas pistas que ligam o sistema Bandeirantes-Anhanguera, inviabilizando o transporte de mercadorias na microrregião compreendida por cidades como Matão, Taquaritinga, Américo Brasiliense, Santa Lúcia, Rincão, Boa Esperança do Sul, Dourado, Ibaté, São Carlos, Tabatinga, Ibitinga, Itápolis e Nova Europa. Há alguns anos a Artesp estudava implantar uma praça entre Araraquara e São Carlos, sob o pretexto de diluir o valor da praça de Araraquara. A grita foi geral. Isso porque não mencionei os pedágios entre Ribeirão Preto-Araraquara e Jaú-Bauru. A impressão que fica é que a sanha por arrecadação do governo paulista se agigantou desde 1994, dada a quantidade de praças de pedágio que existiam à época e hoje tungam o contribuinte que arriscar trafegar nas (caríssimas) estradas paulistas: eram pouco mais de 50. Hoje somam mais de 150 praças. Não se desespere: a ampliação da Marginal do Tietê com suas seis novas faixas será entregue em 2010, mas depois das eleições o pior pode estar por vir: quer ir mais rápido na Marginal? Sim, claro, temos preços atraentes no pedágio urbano... Eu também quero um pedágio: o dinheiro vem até suas mãos, sem esforço e o faturamento é garantido em feriados. Presentão de pai para filho! Que herança nos deixou Mário Covas! Volto amanhã. Sem pedágio.