domingo, 13 de setembro de 2009

- Domingo de tempo bom e sol forte em Araraquara (SP). Lendo os jornais ainda há reflexos da tromba d´água que atingiu em cheio a capital paulista e os questionamentos de sempre sobre o problema das enchentes e o stress do paulistano com aquilo que é uma amostra do que vem pela frente com a mudança da estação. Para complicar um pouco mais, os ambientalistas argumentam que as obras de ampliação das pistas da Marginal do Tietê contribuiram enormemente para o caos que se observou esta semana. Fato é que o leito do rio foi modificado há muitos anos pelas mãos do homem para abrigar a modernidade que se voltou contra pelas mãos da natureza. Os cérebros pensantes da época imaginavam que São Paulo nunca teria problemas graves de impermeabilização e tocaram em frente obras viárias que ajudaram na fomação dessa sopa indesejada de terça-feira. Ontem (12), pude sentir o que é o transtorno que uma intervenção dessa natureza significa ao trânsito da cidade. À saída do maior terminal rodoviário brasileiro havia um emaranhado de carros, caminhões e ônibus que tentavam acessar ou deixar as plataformas com seus horários comprometidos diante dos desvios implantados com o canteiro de obras da marginal. Até quando essa solução paliativa, de iniciativa do governo estadual -orçada em R$1,4 mi-, terá efeitos práticos? E o leito do rio Tietê, que passou por aprofundamento, vai ser escavado novamente até encontrar o caminho do centro da Terra e permitir que o magma jorre com sua destruição avassaladora? Comenta-se que, após as eleições de 2010, com a entrega das obras, o projeto de implantação do pedágio urbano vingará. Já não basta a imensa praça de pedágio que se transformou o estado de São Paulo desde 1994? Não dá nem tempo de engatar a segunda marcha e já aparece outro pedágio. Que herança, hein 'seu' Mário?

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