Quando festejaram as obras e inauguração da Arena da Fonte, o jogo de estreia foi televisionado pela Record News.
Aqui em São Paulo, pela TVA ou NET, o sinal da RN é bloqueado, mesmo sendo uma emissora aberta e gerada a partir de Araraquara.
Fiquei sem assistir ao jogo inaugural por conta dessa arbitrariedade.
Com o início do campeonato paulista, todos da morada do sol [como Araraquara é conhecida], vibraram com a possibilidade de sediar jogos do G4: São Paulo, Palmeiras, Santos e Corinthians [outro dia puxaram minha orelha para dizer que corintiano é com 'h'. Em tempos de colegial aprendi que Corinthians, time, se escreve com 'h'; corintiano, torcedor, sem 'h'. Para quem tiver dúvida, acesse o Uol Bibliotecas e digite as palavras no dicionário Caldas Aulete para comprovar].
Os jogos vieram, mas o filé mignon da tv ficou para o restante do estado de São Paulo. A região abrangida pela Band (Clube) e Globo (EPTV Central) teve que se contentar com outro jogo gerado pela própria EPTV (no caso, Campinas). Foi assim com o jogo do Corinthians.
Enquanto todo estado assistia ao jogo na Arena da Fonte, Araraquara se contentava com o Palmeiras no Parque Antartica com geração e apresentação da EPTV.
A Clube de Ribeirão Preto cortou o sinal da Band e deixou barras coloridas durante a partida.
Mas a transmissão da afiliada da Rede Globo deixou muito a desejar: quem se acostumou com Cléber Machado ficou com um tal de Osvaldo. Quem assiste aos grafismos na tela gerados pela Globo SP teve que se contentar com algo parecido com quebra-galho diante do padrão global da emissora carioca.
Deve ter sido assim nesta quarta (03/03) com Oeste de Itápolis e São Paulo na Arena.
Aqui em São Paulo, o filé mignon. Em Araraquara, carne de pescoço.
Isso tudo para forçar o torcedor ir ao estádio em plena quarta-feira 22h. Como se a grande maioria não precisasse acordar cedo para trabalhar no dia seguinte.
Mas a tv banca ($$$) tudo isso.
Por isso os estádios ficam mais vazios.
Defendo jogos com estádios fechados.
Por que dispender policiamento reforçado e funcionários para organizar toda essa parafernália?
Evita-se brigas, os holofotes são ligados quando as equipes chegarem, disputa-se a partida sem imprevistos e todos saem de lá, felizes da vida, pois quem paga o cachê é a tv, que manda e desmanda nos horários.
Como se explica a presença maciça das torcidas nos estádios em campeonatos europeus?
Por lá joga-se baseado em planejamento, inclusive de faturamento.
Aqui pensa-se única e exclusivamente nas cotas de patrocínio televisivo...
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