Está muito frio em são Paulo. Algo em torno dos 15oC.
Ouvindo a BandNews FM (96,9 MHz), descobri que é hoje a abertura da Copa do Mundo. Sério? Achei que começava terça (15). Juro.
Copa do Mundo brochante por sinal.
Não percebi animação nenhuma por onde andei. Apenas tímidas bandeiras em algumas lojas e residências.
Pinturas no asfalto? Nenhuma até o momento. Lojas de tinta e de fogos, preparem-se para o pior.
Até mesmo os taxistas com quem conversei aqui -um bom termômetro sobre assuntos como este-, estão cautelosos.
Arriscam até dizer que é melhor perder todas partidas da primeira fase e voltar.
"Prejuízo na certa para nós", disse ontem um taxista que me levou a um hospital na Avenida Paulista, onde fiz minha ressonância magnética bimestral de controle tumoral.
Ele afirmou que seu desânimo se dá por conta do técnico (Mulunga) e seus convocados. Até aí, cada brasileiro se julga um técnico.
Com opinião semelhante, outro taxista afirmou que parar de trabalhar para assistir a um jogo de futebol não se justifica. "Já temos tantos feriados para bandeira 2", completou a conversa.
Do meu modesto canto, a observação crítica se dirige não ao país-sede (África do Sul), que já provou ter a mesma desorganização (e corrupção) que os irmãozinhos do outro lado do Atlântico, que abrigarão a próxima Copa.
Mas sim ao jogo de interesses em que os patrocinadores e os 'cartolas' quem convocam jogadores através de uma boca de aluguel chamada técnico.
Nem com Viagra.
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