sábado, 12 de setembro de 2009

Sábado quente em São Paulo

O dia começou com tempo encoberto e vento frio. Melhor, começou. O sol deu as caras com força na capital paulista e indica que será assim no final de semana. Em poucos momentos viajo novamente para Araraquara, mas um ponto de interrogação me cerca há alguns dias, desde que as portas do tratamento se abriram com os médicos e o advogado que surgiram. Vamos lá: ficar com um pé em São Paulo e o outro em Araraquara (SP) me leva a um autoquestionamento que não consigo encontrar respostas, talvez por não ser permitido nem à mim e à ninguém (coisas d´Ele): qual o papel a exercer depois do tratamento? Por que os caminhos da vida me tiraram de Sampa, passaram por Bauru (SP) e finalmente levaram até Araraquara? Longe de ser egoísta, mas o que está traçado também para as pessoas que amo, aprendi a admirar e respeitar? Devo muito aos que me deram as oportunidades em seus devidos momentos, me ensinaram a levantar das quedas e caminhar novamente, sem ressentimentos ou vinganças, reconhecendo os erros e assumindo-os com humildade, sem medo de ser julgado, pois é melhor pecar pelo excesso que pela omissão. Sou eternamente grato. Tenho uma certeza: ao término do tratamento quero mergulhar de 'cabeça ' naquilo o que mais gosto de fazer: trabalhar. Mais e mais. Não consigo diminuir o ritmo que me conduzia de jeito nenhum. Voltarei como um supersônico. Quanto a Araraquara e São Paulo, não gosto de parafrasear (até mesmo porque o estilo musical nunca fez meu estilo), mas deixa a vida me levar. Trabalho, aguarde-me...

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