Nas viagens entre Araraquara e São Paulo tenho vivido situações que nunca imaginaria postar no blog.
É verdade!
No dia da alta médica no hospital, Rosi e eu resolvemos viajar no mesmo dia para o interior.
Mal o ônibus entrou na Rodovia doa Bandeirantes começamos a perceber um mau cheiro circulando no corredor.
Pensei: deve ser o aterro sanitário na saída da capital. Não! Era algum condenado que começava a manifestar sua flatulência bem alí, no começo da viagem. E foi assim o trajeto todo!
É lógico que nessa hora você não tem a menor possibilidade de escapar desse infortúnio. Hoje os ônibus tem janelas seladas e ar condicionado. Danou-se!
Sem contar que não dá para ficar apontando suspeitos da façanha.
Para completar, havia dois passageiros sentados atrás que lembravam um personagem tão bem interpretado por Mazzaropi em seus filmes.
Eles não pararam de conversar um minuto nos 270 quilômetros até a Morada do Sol. Até este ponto sou obrigado a ficar quieto, pois se eu quisesse passar o tempo todo tagarelando no ouvido da Rosi, ninguém poderia se queixar.
Os problemas foram dois: um assunto mais tosco que o outro das conversas, indo de negociar, vender e transportar carros usados até cidades que o ônibus nunca passaria perto, mas um deles tinha convicção que iria entrar para desembarcá-los (acho que era Taquaritinga ou Santa Ernestina); segundo: ao parar em São Carlos, um dos pangarés (desculpe, mas foi o termo que encontrei para classificá-lo) resolveu utilizar o banheiro. Com a porta aberta.
Rosi cutucou de lado avisando. Como estávamos muito cansados pelo tempo passado no hospital, pedi que deixasse quieto. Senão iria comprar briga lá mesmo.
Creio que estavam bêbados, algo assim. Não pode ser possível.
De lá para cá viajei sozinho e tive o mesmo azar dos 'bufantes' em algumas delas. Mas, desta vez (03 out), estava tão contente em não ter ninguém com quem dividir a poltrona e nenhum 'inspirado' no carro.
Era bom demais para cantar vitória.
Ao final, quando o ônibus encostou na plataforma, uma senhora que parecia ser avó com sua neta...
A garotinha andava à minha frente impregnando' o caminho até a porta de saída...
Socorro! Máscara de gás!
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