segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Chorumelas paulistas

Atitudes revelam como se administra um estado.
Foi o que revelou Renata Lo Prete, no Painel da Folha de S.Paulo deste domingo (13):


Pote de mágoa. A escolta do secretário da Segurança de São Paulo sempre foi feita por policiais militares e civis. Recentemente, Antonio Ferreira Pinto decidiu que a sua empregará apenas a PM. A exclusão calou fundo na Civil.

Se as forças policiais representam a segurança pública paulista, qual o significado desse melindre?
Retaliação pósgreve?
O que dizer da escolta simultânea que as autoridades desfrutam?
O cidadão comum não pleiteia o mesmo. Cobra mais seriedade do Palácio dos Bandeirantes no combate à violência, sem chorumelas que resultam unicamente em mal estar e indignação nas hostes.
Policiais ganham mal, trabalham desmotivados, são obrigados a fazer ‘bicos’, pagar estragos em viaturas caso se envolvam em acidentes, são afastados após tiroteios, não dispõem de recursos materiais à altura e não há contratação suficiente de efetivo.
Desde 1994 São Paulo vive à mercê dos criminosos.
São Paulo foi desaparelhada. O único reforço visível é na publicidade aos quatro cantos: nos jornais, nas rádios, nas tevês, no metrô etc.

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