Além de enfrentar muita chuva e deparar com a Paulicéia de ponta cabeça com a inundação (postei fotos no Orkut e uma visão crítica neste espaço), passei por uma situação curiosa.
Na clínica de medicina diagnóstica (tucanaram o que era laboratório de análises clínicas!) fui para banheiro com o pote, copinho e tubo de amostra para exame de urina.
Estava muito além das duas horas necessárias sem ‘verter água’. Minha última ida ao banheiro foi no posto em Limeira. Resumo: estava há quatro horas sem visitar o (tão sonhado) mictório!
Orientado pela enfermeira, deveria colher e dispensar o primeiro jato e colocar a amostra do segundo no tubo.
Fico sem graça em ficar descrevendo esses procedimentos, mas quem nunca fez isso? Se estiver louco de vontade de esvaziar a bexiga, é onde mora o perigo.
Pois bem. Fiz tudo como manda o figurino: Xixi um, fora. Xixi dois, separa.
Não aguentava mais. Esvaziei a bexiga em seguida, de olho no copinho que interessava ao laboratório. Dei descarga. Pronto! Agora é só despejar o conteúdo para o tubinho, tampar, lavar novamente as mãos, entregar e adeus.
Na na ni na não! Comigo, claro, haverua de ser diferente.
Ao esticar o braço direito para apanhar o copinho em cima da pia, esbarrei a bendita mão e o copinho com meu precioso (“my preciooous” do Senhor dos Anéis, lembra?) virou na cuba!
“Não fiz isso!”, falei comigo, olhando o líquido que sumia velozmente pelo ralo, o vaso, a pia, o copinho e o tubinho vazios.
Forcei a bexiga na esperança de, quem sabe, dar a derradeira xixizada que me livraria ter que ficar na sala de espera por mais duas horas. Em vão.
Saí do banheiro. Contei à enfermeira, com cara de panetone. Com toda tranquilidade ela soltou:-“Pode acontecer. É só esperar duas horas. Aproveita para tomar café, uma água”, disse.
- Minha mãe foi saber por que demorava em sair da ala de coleta:
-“Não acredito!”
-“ Nem eu!”, respondi, pensando nas duas horas perto das máquinas de café, capuccino, chocolate quente e bolachas.
É o tempo que surge a vontade de ir ao banheiro.
Vou eu de novo: pote, copinho e... tubinho.
Dispensei o primeiro jato e o segundo despejei imediatamente para o tubo. Fechei bem fechadinho, para garantir o meu precioso.
Aí, sim! Aliviei a bexiga, sem nenhuma preocupação.
Um oito de dezembro inesquecível: chuva, viagem e a tarde fazendo xixi.
Outros virão.
Aprendemos com os acertos, mas principalmente com os erros.
Bom final de semana.
Por isso gosto de sempre fazer um comentário até por pequeno que seja, pois gosto muito de ver as "noticias" do seu blog.
ResponderExcluirIsso me fez lembrar a famosa frase: " Bem-Hur", ou "Manto Sagrado" e por ai vai.......quem nunca pecou (fêz algo assim), que atire a primeira pedra... Já imaginou o que é pedrada que vc ia levar????
rsrsrs
beijos querido amigo.
Álvaro, você realmente me surpreende!
ResponderExcluiruhauhauahuhuhauaaa
Beijos :)