Ontem postei sobre 'Travessia'.
Esta manhã recordei cenas de um filme com forte importância para mim: 'Amor Além da Vida' (What Dreams May Come, EUA, 1998), estrelado por Robin Willians [ator que, em novembro de 2009, afirmou em um talkshow americano que o Rio de Janeiro conquistou as Olímpiadas de 2016 mandando strippers e cocaína para Copenhague e foi reprovado pela brincadeira e/ou verdade].
Esta noite, com esse calor 'infernoso' em São Paulo, outro sonho recorrente: queda livre em um elevador.
Caindo a toda velocidade, o painel mostrava algo perto do 102o andar (!).
Consegui acionar um botão que freava a máquina, abrindo as portas em seguida, mas sem alcançar a soleira para sair.
Uma senhora surgia e estendia a mão para me puxar para fora, mas as portas se fechavam, reiniciando a descida descontrolada. Isso se repetiu duas ou três vezes até acordar. Não marquei o horário, infelizmente.
Neste caso pode haver explicação: quando criança era fissurado em andar de elevador. Aos quatro anos cheguei a ficar preso em um desses aparelhos em Niterói (RJ). Mas isso não amedrontou.
Fotomontagem 'Elevador para magros'
No destaque: "Malhar emagrece"
Tanto é que em Brasília -no ano de 1979-, divertia-me mais para cima e para baixo no elevador do que brincando com as outras crianças na área do prédio onde moravam meus tios na Asa Norte da capital federal.
Fazia 'experimentos', como apertar o botão de emergência, que parava o carro onde estivesse. Na maioria das vezes entre os andares ou para ver a soleira que ficava após o acionamento.
Vale dizer que não havia o Big Brother, com câmeras espalhadas por todos lados.
Cheguei a disputar corrida contra o elevador, partindo do quinto andar e programando paradas até a chegada, no térreo. Eu chegava depois, por mais rápido que fosse na escada.
Outra modalidade que meus primos e eu criamos: elevator cross, para saber qual chegava primeiro: social ou serviço.
Em condições de igualdade, claro, igual uma prova de atletismo. Partíamos do térreo para o último andar, soltando as duas portas simultaneamente. Só para saber qual carro chegava primeiro.
Até o dia que perdi: 'meu' elevador parou em um dos andares para um chamado. O morador, antes de entrar, perguntou o que fazia.
Respondi, sincero: "Corridaaa!"
Ele foi até o quinto andar para descer; não sem antes escutar os gritos dos meus primos que comemoravam a 'vitória' à porta.
Mas os sonhos que volta e meia surgem. Envolvem um elevador em queda livre, freadas abruptas e subidas em alta velocidade, a ponto de sentir que sou jogado no teto ou grudar no assoalho, sem conseguir me mover até o próximo tranco.
Hoje, ao entrar em um elevador,lembro-me dessas passagens e também do filme 'O Grito' (Ju On, 2000, Japão), com a cena do garoto Toshio aparecendo na janela de cada andar.
Assustador.
Álvaro, acredito que estes pesadelos seja influênciados pelos medicamentos fortes que vc está tomando. Se vc quiser se aprofundar sobre isto procure um especialista sobre o assunto.
ResponderExcluirAbraços!!!
Márcia