quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Como explicar os caminhos do bem?

Ontem postei em um dos tópicos algo sobre os caminhos do bem. Com a previsão de iniciar a radio e a quimioterapia simultaneamente próximo dia 14, dependendo apenas de algumas confirmações do convênio e o ingresso na justiça para obter os medicamentos, acordei com a vontade de tentar descrever como os caminhos de luz são traçados da maneira mais inusitada possível. Apreensivo e aborrecido com a demora da oncologista com os papéis e encaminhamentos que não vingavam,já não conseguia vislumbrar luz no fim do túnel. Até que ao ligar no jornal para saber como estavam as coisas em Araraquara (SP) recebi o recado que mudaria por completo tudo aquilo. Adriana, ouvinte do jornal, queria trocar informações sobre o Temodal e deixou um telefone para contato. Conheci um caso de glioblastoma multiforme na família, inoperável, com tratamento conseguido na justiça através de um advogado, após o primeiro pedido ter sido rejeitado no Juizado Especial Cível, sob o argumento que o dinheiro do Estado é finito e a doença do povo, infinita (!). Pasmém a nossa justiça... Adriana mencionou a comunidade de GBM no orkut e a disposição em doar alguns comprimidos remanescentes do tratamento de seu cunhado, prática comum entre os membros da GBM. Entre tantas informações, incluindo graviola e uma planta chamada tibórnia (consideradas auxiliares no combate ao câncer), ela me falou sobre o Dr. Carlos Alexandre, oncologista bastante citado no fórum da comunidade orkuteira. Pesquisei outras informações na internet que consolidaram a ideia de consultá-lo, ouvir uma segunda opinião e deixar a médica que me atendeu inicialmente para trás. Veio também a consulta com o Dr. Sebastião Correa. Pronto! Nada ocorre por acaso. Por duas vezes o Dr. Shibata me operou com sucesso e agora sou abraçado por outros dois excelentes profissionais. Em comum os três descobriram seus dons, dedicaram-se, continuam se atualizando e são apaixonados pelo o que fazem. Explicar mais o quê?

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