quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Notas do dia...

- Reforma eleitoral que tramita no Senado proíbe, entre outras coisas, a propaganda de obras públicas em um período próximo às eleições. Isto significa o fim das gastança de nosso dinheiro com essas maquiagens eleitoreiras em todos os níveis? - O vice-presidente da República José Alencar retomou a quimioterapia no Hospital Sírio-Libanês em São Paulo após encerrar o tratamento experimental de câncer abdominal a que era submetido nos Estados Unidos. Desde 1997 José Alencar já passou por 15 cirurgias. E se ele dependesse do SUS para receber tratamento? - Notícia publicada hoje na Folha revela que os impactos da crise mundial começam a recuar nos jornais americanos, com ligeiro incremento nas vendas. Jornais como o USA Today e Wall Street Journal circulam com pouco mais de dois milhões de exemplares diários. No Brasil o jornal de maior tiragem é a Folha de S.Paulo, com cerca de 300 mil exemplares. Para um país com 200 milhões de brasileiros, tire suas conclusões. - Outro confronto entre moradores de uma favela na capital paulista e a PM. Desta vez foi na Favela Heliópolis, margeando parte do bairro do Ipiranga. Uma adolescente de 17 anos foi alvejada em tiroteio após perseguição da Guarda Civil de São Caetano do Sul (Grande ABCD) a suspeitos de um assalto. Interessante o termo 'bala perdida'. Ela só é perdida se deixar de encontrar seu alvo. Não foi bem assim no caso uma jovem mãe que tentava se proteger da troca de tiros. O levante que se viu nos jornais deixa a impressão que não são os moradores de fato do local, mas de grupos criminosos orquestrados em enfrentar a polícia e causar prejuízo. Eu deixei bem claro: não são moradores e sim criminosos organizados em disseminar o que se viu. E quando é assim, não há outra saída senão dispersar a turba com uma ação mais enérgica. E sempre aparece casta dos estudiosos sociais de plantão com suas teses suspeitas a respeito da ação policial. Gente que vive empoleirada em salas acadêmicas com ar condicionado, cafézinho e (éca!), cigarro entre os dedos, prontos a desancar o trabalho policial, mas sem apresentar qualquer solução. Vão trabalhar! Bandido não é pobre. É bandido. E em bandido tem que sentar a pua sem dó. - Ainda sobre o termo 'bala perdida', lembrei-me de outro que causa estranheza: 'casa mal assombrada'. Se a casa está mal assombrada, não oferece risco ou medo à ninguém por não ter sido devidamente preparada para a finalidade: assustar, causar pânico aos que nela se aventurarem. Agora, se a casa está bem assombrada, até eu fico com medo e não passo nem em frente. Outra situação estranha: o da laranja. Essa eu vi na feira livre do Cambuci em um cartaz que anunciava "laranja lima, bem doce, R$4 a dúzia". Perguntei ao feirante se ele escrevesse laranja bem azeda conseguiria vender todas as caixas do estoque . Ele me olhou com estranheza, pensou e respondeu: "Vou colocar laranja muitíssimo doce". Se estiver ao contrário, passará por mentiroso e perderá a freguesia. Propaganda é a alma do negócio. Não tenho nada com isso.

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